terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cardápio para as futuras mamães

Há quem possa procurar orientação nutricional, clínicas de estética e assim, enfrentar os 9 meses de gestação numa boa, e sair dela quase sem sequelas (quilos a mais, edemas, estrias). Euzinha aqui, não posso nem pensar em gastar um tostão com nada mais que não seja enxoval e móveis pro Miguel, e meu tratamento da hipertensão, claro. Com esse lance todo, fui parar no auxílio doença e os trâmites do processo são completamente enrolados. Estou, como posso dizer, fodida... ferrada, ahuauauauauh! Sabe lá Deus quando vou voltar a receber meu pingado de cada mês. Aí a gente pensa: o que fazer, como se alimentar, como se cuidar na gravidez? Não sou a maior expert do mundo no assunto, e posso garantir que não sou também a única com essa aflição toda. Mas a primeira coisa que posso garantir é: dá pra se cuidar em casa, sim. Existem bons cremes no mercado, e não precisa pagar caro por eles. Com menos de 10 reais, dá pra comprar um óleo de amêndoas, ou de uva, ou rosa mosqueta, pra passar na barriga, quadril e seios. Ou bons cremes de marcas conhecidas, como os Nívea, Davene, entre outros (eu comprei hidratante de camomila com erva-doce da Hidramais e paguei a bagatela de R$ 7,99 por TRÊS frascos com 500 ml cada, e é uma maravilha).  O que vale é se besuntar bem. E se mesmo assim, as malditas estrias aparecerem, é que também conta muito o fator da predisposição genética. A gente faz o que pode...

Foto meramente ilustrativa - o meu trio de cremes não é sortido, são todos de Erva-Doce e Camomila (o verdinho da figura)

Também existe a preocupação com o peso, e claro, com o correto fornecimento de nutrientes para o bebê. Nessas horas, vale muito o bom senso. Claro que comendo quilos de bolacha e litros de refrigerante, além de garantir muitos quilos a mais, perdemos a chance de oferecer ao feto em desenvolvimento, o melhor de cada alimento. Procurei na internet modelos de cardápios e percebi que embora cada mãe tenha uma necessidade nutricional diferente, até mesmo pelo seu estado de saúde e peso, existe uma unanimidade com relação aos tipos de alimentos que todas devem incluir em seu cardápio. Deixo aqui um exemplo para servir de guia:


Café da manhã
- 1 copo de leite ou 1 iogurte ou 1 fatia de queijo branco
- 2 fatias de pão de centeio ou integral ou 1 pão francês
- 1 fruta (suco ou porção)
Colação (lanche matinal)- Frutas (suco ou porção)
Almoço- 3 a 4 colheres (sopa) de arroz integral ou branco ou porção pequena de massa
- 1 porção de carne vermelha ou peixe ou frango (sem pele)
- 1 porção de legumes e verduras crus ou cozidos
- sobremesa: 1 fruta (de preferência, rica em vitamina C: laranja, acerola, kiwi, entre outras)
Lanche da tarde- 1 copo de leite ou vitamina (de frutas com leite) ou 1 iogurte
- 3 ou 4 biscoitos salgados (tipo água e sal ou cream crackers) ou torradas
Jantar- salada mista (de verduras e legumes)
- 1 porção de carne, de preferência, frango ou peixe sem pele
ou sopa de legumes, verduras, canja
Sobremesa: 1 fruta.
Ceia- 1 copo de leite ou 1 iogurte
- 1 fruta

Claro, cada mulher faz a sua própria adaptação: uma cumbuca com mingau de aveia pela manhã, salada de frutas como sobremesa, diminuir o sal da comida, e aquela que é diabética também conhecer seus limites. O importante mesmo é fazer tudo com muito carinho, pensando sempre no resultado em que cada atitude vai gerar, se o alimento vai trazer benefícios para si e para o bebê ou o contrário. 

Você sabia????
Chocolate meio amargo (tem que ser esse, nem adianta os com castanhas e pedaços de biscoito) possui uma substância que promete regular a pressão arteria e prevenir a pré-eclâmpsia na gravidez. A teobromina, substância mágica presente nesse tipo de chocolate, tem ação diurética, vasodilatadora e é benéfica para o coração. O chocolate tem ainda magnésio, bom contra a hipertensão, e flavonóides, que são um potente antioxidante. Mas não vale exagerar, consuma diariamente cerca de 60 gramas desta deliciosa iguaria.