segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dica de compra - EDITADO

Caramba, maneiraço! Sábado, fuçando na net, encontramos no site do Magazine Luiza um carrinho de passeio maravilhoso, que em condições normais custa até 1800 reais, mas está em promoção custando a bagatela de 299 pila!




Esse carrinho é uma graça, com estrutura em alumínio, muito leve e design super moderno. Bom, eu já reservei o meu e coloquei o verdinho à venda. O lance é que nesse preço, apenas o azul está na promoção. Para outras cores, você irá desembolsar  dobro, e mesmo assim, está mais barato do que em outros sites como Americanas.com, Submarino e etc.
Para quem gostou do produto, aqui vai o link da promoção:
http://www.magazineluiza.com.br/produto/index_Produto.asp?Produto=2017422&linha=BB&Setor=BERR&modelo=00

Eu estava tendo dificuldades para sair com o Miguel para o banho de sol, sem falar que ele anda pesado pra carregar no bebê conforto. O nosso carrinho verdinho é grande, tipo berço, e sinceramente não se aplica ao nosso estilo de vida, mais corrido e arrojado. Além do carrinho acima, que nem chegou ainda, adquirimos um menorzinho, super simplezinho, leve e compacto, tipo guarda-chuva (ou banho de sol). Este chegou hoje. Miguel ainda não estreou na rua porque com o sol de fritar batatinha que tá, nem pensar, né? Mas claro, ele já testou se é confortável e tal. Parece que ele aprovou!












A propósito, o carrinho verde está à venda, praticamente uso zero. É modelo New Piccolo da Hércules.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Amor sem limite



 Quando a gente ama alguém de verdade
Esse amor não se esquece
O tempo passa, tudo passa, mas no peito
O amor permanece
E qualquer minuto longe é demais
A saudade atormenta
Mas qualquer minuto perto é bom demais
O amor só aumenta
 

Vivo por ele
Ninguém duvida
Porque ele é tudo
Na minha vida

Eu nunca imaginei que houvesse no mundo
Um amor desse jeito
Do tipo que quando se tem não se sabe
Se cabe no peito
Mas eu posso dizer que sei o que é ter
Um amor de verdade
E um amor assim eu sei que é pra sempre
É pra eternidade
 
Quem ama não esquece quem ama
O amor é assim
Eu tenho esquecido de mim
Mas dele eu nunca me esqueço
Por ele esse amor infinito
O amor mais bonito
É assim nosso amor sem limite
O maior e mais forte que existe

 

No fundo eu sabia que tinha boi na linha...

Aquela tristeza, aquele nó na garganta. Acho que no fundo eu sabia o que viria pela frente. Não bastou uma gravidez conturbada. Veio o pós parto complicado. O pavor por conta de uma possível estenose do piloro no Miguel. Não bastou. Precisava de algo mais.
No domingo, durante a troca de fralda, o Flávio viu um caroço no saquinho do Mimi. Parecia a terceira bola. E antes não estava ali. Estranho mesmo.
Consulta marcada (tivemos que pagar nova consulta, ai meu Deus, tá complicado). Nada resolvido. Só saímos mais pobres do consultório. Conseguimos apenas um encaminhamento para um especialista. E essa consulta rolou hoje, com um cirurgião pediátrico. Miguel tem uma hérnia inguinal. Pra quem não sabe, a hérnia inguinal possui como único tratamento a cirurgia. Eu e o Flávio estamos bem chateados por isso. Todo mundo diz que a cirurgia é "tranquila", simples e blablabla. Mas quando é no filho da gente, até uma picada de pernilongo é algo inaceitável. E outra, é anestesia geral, e como toda cirurgia, tem sim seus riscos, oras!!! Mas o que me deixa putaça da vida é: como é que raios ninguém viu essa hérnia que segundo o médico de hoje, Mimi tem desde que nasceu? Caceta, nada menos que 3, eu disse TRÊS pediatras o avaliaram antes!!!! Ou seja, minha novela em busca do novo pediatra começou novamente. Here I go again!

Não temos data definida para o procedimento. Estamos na fila do SUS. Claro, nesse meio tempo, muita água vai rolar e a gente pode conseguir uma maneira de apressar as coisas, mesmo porque não queremos correr o risco de que a hérnia encarcere.
De resto, estamos relativamente bem, mas nem tanto assim. Minha consulta na G.O para alta da quarentena era pra ter sido hoje, mas remarquei para dia 4. Eu sinto ainda dores na região da cesárea e hoje dor tipo pontada na mixirica. O Flávio, por sua vez, está sofrendo horrores com cólicas renais, quebrou essa semana 2 das 4 pedras que possui.Sofre com isso há anos!
E o Mi, ah, meu anjinho, está hoje com 49 dias, aprendeu a sorrir quando está contente e é a coisa mais gostosa do mundo. Cresceu bem (56 cm) e engordou (5.200g), de acordo com a pesagem de terça-feira.

Miguel, 48 dias
Na verdade, eu nem queria ter postado esse assunto por aqui, mesmo porque o que era segredo meu e do Flávio, agora deixará de ser. Ninguém das famílias sabe (ainda), que é pra não deixarem gente mais ainda de cabelo em pé, mas eu precisava muito desabafar, e eu tenho apenas as pontas dos dedos para isso... mamães de meninos, fiquem alertas ao manipular o saquinho de seus filhos nas trocas de fraldas!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os filhos

Recebi por e-mail e achei interessante...


OS FILHOS

O 1º filho é de vidro...
O 2º é de borracha...
O 3º é de ferro...

A ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS
:

1º- Irmão mais velho têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados.
2º - O segundo mal consegue achar fotos do primeiro aniversário.
3º- Os terceiros, não fazem idéia das circunstâncias em que chegaram à família

*O que vestir: *
1º bebê - Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo.
2º bebê - Você usa as roupas normais o máximo que puder.
3º bebê - As roupas para grávidas são suas roupas normais, pq vc já deixou de ter um corpinho de sereia e passou a ter um de baleia.

*Preparação para o nascimento*
1º bebê - Você faz exercícios de respiração religiosamente.
2º bebê - Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram.
3º bebê - Você pede para tomar a peridural no 8º mês pq se lembra que parir dói demais.

*O guarda-roupas*

1º bebê - Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta.
2º bebê - Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras.
3º bebê - Meninos podem usar rosa, né? Afinal o seu marido é liberal e tem certeza que o filho vai ser macho igual ao pai!
*Preocupações *

1º bebê - Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo.
2º bebê - Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho..
3º bebê - Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço ou manda o marido ir até o quarto das criança.

*A chupeta*

1º bebê - Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la..
2º bebê - Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê.
3º bebê - Se a chupeta cair no chão, você passa na sua camiseta, dá uma lambida, passa na sua camisa desta vez para dar uma secadinha pra não pegar sapinho no nenê, e dá novamente ao bebê, pq o que não mata, fortalece (vitamina B, de Bicho, off course!)

*Troca de fraldas*

1º bebê - Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas.
2º bebê - Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário.
3º bebê - Você tenta trocar a fralda somente quando as outras crianças começam a reclamar do mau cheiro.

*Banho*

1º bebê - A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro.
2º bebê - A água é da torneira e a temperatura é fresquinha.
3º bebê - É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier, pq  vc, seu marido e seus pais foram criados assim, e ninguém morreu de frio.

*Atividades*

1º bebê - Você leva seu filho para as aulas de musica para bebês, teatro, contação de história, natação, judô, etc...
2º bebê - Você leva seu filho para a escola e olhe lá..
3º bebê - Você leva seu filho para o supermercado, padaria, manicure, e o seu marido que se vire para levá-lo à escola e ao campo de futebol...

* Saídas*

1º bebê - A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa da sua mãe (sua sogra não pode ficar com a criança pq na sua cabeça, ela nunca foi mãe), para saber se ele está bem.
2º bebê - Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone pra empregada.
3º bebê - Você manda a empregada ligar só se ver sangue.

*Em casa*

1º bebê - Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê.
2º bebê - Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, mordendo, beliscando, batendo ou brincando de supermam com o bebê, amarrando uma sacola do carrefour no pescoço dele e jogando ele de cima do beliche.
3º bebê - Você passa todo o tempo se escondendo das crianças.

*Engolindo moedas*

1º bebê - Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x.
2º bebê - Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair.
3º bebê - Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele 









quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dormindo com o inimigo






Ora um sentimento de amor que até dói. Ora vontade de sumir sem deixar vestígios. Choro fácil, exaustão, necessidade de isolamento. Confusão mental. Irritabilidade, culpa. O corpo sofre com o cansaço e as dores incessantes. A cabeça não funciona, não dá vontade de fazer nada a não ser entrar num buraco e me esconder. Uma hora beijo e exalto meu filho. Noutra, desejo fortemente que eu nem tivesse engravidado. Não é nada fácil ter um bebê. Não é...me sinto uma vagabunda por não sair do quarto, mesmo porque ele não deixa. Não consigo sair sozinha de casa. Não consigo comer direito. E essa tristeza, o que é isso e de onde vem? Deprê? Baby blues? Um desarranjo de sentimentos... essa é a nova personalidade que notei em mim, e que quando surge, impossível controlar...


O que pode ser? Todas as mães devem se informar.

A forma mais branda da depressão pós-parto é conhecida como baby blues, ou melancolia do pós-parto.
Surge, na maioria das vezes, até o quarto dia do nascimento do bebê e dura até no máximo uma semana, tendo sintomas parecidos com os da depressão pós-parto.
Mais de 80% das mulheres têm o baby blues que, diferente da depressão pós-parto, não é uma doença. A depressão pós-parto pode aparecer a partir da segunda ou terceira semana, mas na maioria das vezes, surge na sexta semana. Um baby blues muito intenso e longo demais pode ocasionar adiante uma depressão pós-parto mais grave.
Por isso é importante acompanhar todas as mulheres na primeira semana depois do nascimento do filho.
Casos mais drásticos são conhecidos como psicose puerperal (pós-parto). Os sintomas são mais radicais: a mãe sofre confusão mental, delírios, tem idéias esquizofrênicas.
Existem casos de mães que matam filhos depois do parto, mas as psicoses puerperais são muito raras - acontecem dois casos a cada mil nascimentos.

Há diferenças enormes entre psicose puerperal e a depressão.
Quando a mãe tem psicose puerperal, há grandes chances, cerca de 50%, de repetir o estado na gravidez seguinte. Enquanto nas depressões pós-parto, não há relação entre uma gestação e outra.
Apesar de não existir prevenção, é possível tratá-la com remédios, dependendo do caso. Não há um remédio específico para depressão pós-parto, mas há casos em que torna-se preciso usar antidepressivos tradicionais para tirar a mãe desse estado.
No entanto, se a mulher estiver amamentando, não é aconselhável que ela tome esses medicamentos.
Segundo dr. Bernard Goose, professor de Psiquiatra da Criança e do Adolescente na Universidade Sorbonne, na França, a comunidade pode dar uma ajuda fundamental. Independente do atendimento psiquiátrico, cada país deveria criar suas próprias redes de convivência.

No passado, havia convivência entre mulheres de gerações diferentes. Isso desapareceu da organização atual da sociedade. As jovens mães devem ouvir a experiência de mulheres mais experientes.
O depoimento de outras mães é fundamental para que ela se identifique: realmente não é tão fácil assim ter um bebê e a futura mamãe não precisa sentir-se culpada por ter dificuldades com a maternidade, outras mães, antes dela, já rejeitaram seus filhos quando nasceram. O papel da família é crucial.
Quando o quadro depressivo diminuir, não há tratamento melhor que o contato da mãe e filho.
Desde que não seja imposto, restabelecer o vínculo entre a mãe e o filho é o melhor antidepressivo.

80% das mulheres são acometidas da tristeza materna
A Tristeza Materna (baby blues), por sua vez, acomete até 80% das mulheres, mas devido ao tabu mencionado pode se imaginar um índice até maior. É um estado de humor depressivo que costuma acontecer a partir da primeira semana depois do parto. É benigno pois regride por si só por volta do 1 mês.

Atenção a quadro mais severo: DPP
Depressão Pós Parto (DPP) é um quadro clínico severo e agudo que requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois devido a gravidade dos sintomas há que se considerar o uso de medicação. Acomete até 15% das mulheres, podendo começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos.

Existem alguns fatores de risco que vêem sendo estudados e demonstram uma alta correlação com a DPP. Entre eles temos: mulheres que sofrem de TPM, mulheres com sintomas depressivos durante a gestação, com histórico de transtornos afetivos, com dificuldades na gestação, submetidas a cesárea (no Brasil na rede privada chega a 80% dos casos, enquanto a OMS recomenda não passar de 15%), primigestas, carência social.
A puérpera se beneficia de grupos terapêuticos onde se pode partilhar o sofrimento junto a outras mulheres em igual situação e sob orientação de um profissional, também pode ser recomendado atendimento psicológico individual.

Distinção entre DPP e Baby Blues
O que distingue a DPP da Tristeza Materna (baby blues, postpartum blues) é a gravidade do quadro e o que ele tem de incapacitante afetando a funcionalidade da mãe e pondo em risco seu bem estar e do bebê. Aparecem sintomas como irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, doenças psicossomáticas, tristeza profunda, desinteresse pelas atividades do dia-a-dia, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e desinteresse por ele, chegando ao extremo de pensamento suicidas e homicidas em relação ao bebê. O diagnóstico precoce é fundamental e para isso é necessário um acompanhamento em todo ciclo gravídico puerperal, sendo a melhor forma de evitar, atenuar ou reduzir a duração da DPP. Grupos de gestante têm caráter psicoprofilático e, portanto, ajudam no diagnóstico e tratamento precoce.
Existe um tabu em relação ao tema gestação e depressão, como se a mulher devesse estar radiante pelo nascimento de seu filho e ela fosse culpada de uma espécie de "ingratidão". Algumas mulheres não conseguem admitir para si mesmas que merecem ajuda, escondendo dos cônjuges e da família seu estado. Além da evidente necessidade de cuidados da mulher, acima citados, a DPP é fator de risco para a saúde mental do bebê e, portanto, requer toda a nossa atenção.

Sintomas Baby Blues
. Primeiros dias após o parto
. Atinge de 50 a 80% das mulheres
· Lapsos curtos de memória
· Fadiga
· Ansiedade
· Inquietação
· Impaciência
· Irritabilidade
· Tristeza e choro sem nenhum motivo aparente
Resolve-se espontaneamente após alguns dias

Sintomas de DPP
DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Afeta 1 em 10 mulheres. Constatando-se a presença da maioria desses sintomas, é importante que se procure um profissional, ou que seja comunicado ao obstetra para que esse providencie o encaminhamento.
· Choro incontrolável
· Perda de memória
· Falta de interesse no bebê
· Irritação
· Insônia
· Sentimento de culpa
· Medo de machucar o bebê ou se machucar
· Fadiga
· Tristeza constante
· Alterações de humor exageradas
· Confusão
· Falta de concentração
· Distúrbios de sono ou apetite

Sintomas de psicose
PSICOSE PÓS-PARTO
Afeta 1 em 1000 mulheres. Os sintomas aparecem nos 3 primeiros meses e são mais intensos e duradouros, com episódios psicóticos. Necessita acompanhamento psicológico e internação hospitalar.
· Alucinações ou delírios
· Pensamentos de machucar o bebê
· Insônia severa
· Pensamentos de autodestruição
· Agitação
· Comportamentos estranhos
· Medo
· Pensamentos intrusivos
· Distúrbios de sono ou apetite
Sintomas depressão cronica
SÍNDROME DEPRESSIVA CRÔNICA

Episódio depressivo não psicótico. O tratamento deve ser psicológico e medicamentoso, pois pode perdurar por até 1 ano.
· Humor disfórico
· Distúrbio do sono
· Alteração do apetite
· Fadiga
· Culpa excessiva
· Pensamentos suicidas.

Dicas de como lidar com o Baby Blues

1- Gaste seu tempo com seu bebê! Lembre-se de quanto tempo esperou para segurar seu precioso anjinho.
2- Descanse! Descanse! Descanse! Aproveite esse tempo com seu bebê. Deixem que os outros esperem por você. Deixe-se ser paparicada nestes primeiros dias em casa (principalmente se se submeteu a uma cesariana ou teve complicações).
3- Traga o bebê para o seu quarto ou sua cama para ter mais descanso.

4- Evite horários fixos ou rígidos, isto estressa a nova mãe. Siga o ritmo do bebê e sua própria intuição.

5- Evite esforçar-se. Limite o tempo e o número de visitas de parentes ou amigos. Quando você tiver convidados, não se sinta na obrigação de ser uma anfitriã perfeita. Na realidade, se algum convidado te encontrar de camisola, será menos provável que ele estenda a visita.

6- Algum exercício é bom. Observe o seu limite e não se exceda. Fadiga dor podem piorar seus sentimentos.
7- Sempre que seu bebê dormir, durma e descanse também. Esta NÃO é a hora de pular ou executar aquelas 40 tarefas nas quais você está pensando.
8- Coma bem. Tenha lanches saudáveis à mão. Comidas nutritivas e de fácil preparo são úteis. (Mande os doces para casa junto com a avó.) Esteja certa de estar comendo algum carboidrato (pão, milho, arroz, centeio, batatas, aveia, biscoitos de farinhas integrais etc) a cada 3 horas, para manter o nível da taxa de açúcar no sangue, evitando hipoglicemia.
9- Beba muito líquido. Seu corpo está se recuperando e quantidades extras de líquidos são essenciais para a amamentação. Beba bastante água. Sucos naturais são excelentes. Evite cafeína e calorias vazias dos refrigerantes. Evite bebida alcoólica ou reduza seu consumo ao mínimo.
10- Obtenha ajuda para as tarefas domésticas, refeições e outras crianças. Aceite a ajuda de amigos. SE alguém oferecer para ajudar, não recuse.
11- Priorize economizar energia. Nem todo trabalho doméstico precisa ser feito.
12- Agradeça ao papai quando ele ajudar com a casa, as refeições ou os filhos maiores, por exemplo. Um pouco de gratidão percorrerá um longo caminho nesses dias.
13- Trocar carinhos, abraços e beijos com seu companheiro ajudará a mamter um bom relacionamento entre vocês.
14- Mime a si mesma, você merece. Dê a você mesma uma limpeza de pele ou faça as unhas. Cuide de seus cabelos. Tome um bom banho ou tome um banho com seu bebê. Leia livros de frivolidades.
15- Saia. Respire ar fresco. Leve o bebê para passear com você. Não faça muito de uma vez. Escute seu corpo.
16- Aproxime-se de outras mães. Procure grupos de mães com quem possa conversar e fazer atividades com o bebê. Alguns exemplos: exercícios para mamães e bebês, Grupos La Leche League, grupos de apoio para novos pais, igreja ou grupos religiosos, vizinhos, ou comece seu próprio grupo.
17- Aprenda técnicas de relaxamento e meditação. Aprenda a fazer durante os poucos momentos calmos que você tem. Lembre-se dos exercícios de relaxamento das aulas de preparação para o parto.
18- Concentre-se no que está fazendo. Concentrando-se, o tempo passa mais rápido.
19- Divirta-se com seu bebê. Vá a aulas de ginástica com seu bebê, caminhe, coloque uma roupa bem bonita no bebê, vá ao parque, etc.
20- Exercite-se após liberação médica. Pergunte sobre exercícios específicos e quando pode começar a fazê-los.
21- Seja gentil com você mesma. Dê-se bastante tempo para se recuperar.
22- Embora seja normal experimentar o baby blues, se seus sentimentos persistirem ou parecerem preponderantes não hesite em conversar sobre o problema com seu profissional de saúde. É importante que você tenha todo o suporte que você precisa durante este momento.
23- Ouça conselhos com parcimônia. Siga seus instintos de mãe. Você sabe o que é melhor para o seu lindo bebê!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O que estamos usando nesse meninão

Sei lá, queria postar algo, mas não tenho muito o que botar aqui. 
Quero dizer que o Miguel está em tratamento e apesar de ter melhorado, continua golfando bastante. Que ele também, muito provavelmente, está em mais um pico de crescimento, mamando o dia inteiro e não dormindo nem a pau, e agora aprendeu a sorrir pra mamãe e pro papai (mas ainda é difícil fotografar). Que eu m-o-r-r-o de ciúmes do meu gotosão. Que tanto eu quanto o papai estamos só o pó do cocô do cavalo do bandido. Que minha cesárea ainda dói um tantão, que eu não retornei à ativa, que eu pouco faço dentro de casa porque o Miguel não sai do meu colo (porque ele não quer mesmo). E que pelas minhas contas, essa semana ele entra na casa dos 5 kg.

Também vim contar o que estamos usando nesse garoto desde então...
Fraldas
Me falaram muito sobre marcas de fraldas e tal, e meu estoque possui Pampers, Turma da Mônica e Johnsons. Tinha também uma Looney Tooneys e Cremer. As duas últimas estão descartadas das minhas futuras compras. A Johnsons fica no meio termo, digamos assim, boazinha. E entre Pampers e Mônica, prefiro a segunda. Acho a Pampers meio sem forma, e andou vazando um pouco. 
E ainda usa tamanho P, já no nível 3 do fecho.

Pomadas anti-assaduras
Miguel graças a Deus não teve assaduras. Em um dia de muito calor a pele dele deu uma avermelhada e eu usei Bepantol. Aliás, tenho em casa a Hipoglós Amêndoas, Dermodex e não curti essas duas. Melequentas demais. Miguel não usa pomada diariamente, nem é necessário ficar lambuzando a bundinha dele com isso, até o pediatra diz, pomada apenas em caso de necessidade.

Lenços umedecidos
Eu uso ou o Baby Whipes ou Cocoricó. Eu simplesmente odiei os da York e Baby Roger. Umas porcarias. Não recomendo nem pro meu inimigo. Lixo neles.

Medicamentos
Bom, tenho aqui a famosa Funchicórea - que na minha opinião, não resolve nécas de pitibiribas. Dinheiro jogado no lixo. Pelo menos aqui em casa. 
Mimi toma diariamente AD-Til - que é vitaminas A e D - recomendado pelo pediatra da maternidade, pra tomar até um ano de vida. E devido ao refluxo, toma outros 3 medicamentos: cloridrato de raniditina, domperidona e bromoprida. Até agora não precisei usar o rinosoro. E para cólicas (que não vem tendo graças à minha nova dieta) tem a simeticona.
Que fique claro, tudo isso é com receita, nada de medicar o bebê por conta própria... pelamor!!!!

Chupeta
Temos 3 mas ele nem quer saber. Ainda bem, penso eu.

Talco
Tremendo desperdício comprar talco pro bumbum. Eu acho. Mas tenho 2 da Johnsons.

Colônia e afins
Faço questão de um menino cheirosão e estiloso. Ele tem a colônia da Natura - Mamãe & Bebê e também uma da Davene, da linha Bebê & Vida. Quando sai de casa, ele usa.
Temos também o hidratante da mesma linha da Davene, bem como o gel infantil para cabelo Tralalá - esse usado uma vez por semana, se muito.
Higiene
Eu não sou muito aficcionada aos sabonetes em barra. Prefiro o líquido, questão de praticidade. Gosto muito do Hora do Sono, um roxinho da Johnsons. Bem como o shampoo. 
Mas Miguel não é tão fiel assim a uma marca, por isso também possui os shampoos das linhas Mamãe & Bebê e Bebê & Vida.

Roupas
Já começou a perder algumas, nada de calça com pezinho nas compras, hein?
Usa os tamanhos P e M. Dou preferência aos bodys, regatas e shorts (calor) ou camisetas e bodys com mangas para os dias frescos. Adoro as roupas transadas mais estilão "hominho". Estou louca por umas peças jeans... ainda chego lá!

Pois é...fico por aqui, já que o super-mamento está reclamando a ausência da teta ambulante... fui!


sábado, 15 de janeiro de 2011

Um dia de merda


Quem aqui não leu a crônica que roda e-mails afora, fazendo rir a cada envio? "Um dia de merda", erroneamente creditada a Luiz Fernando Veríssimo, hoje ilustrou o dia da pessoa a quem vos fala. Melhor, o dia do ilustríssimo Sr. Miguel.
Tudo começou no dia de ontem - quando ele foi fazer o tal raio-x com contraste. Acontece que o tal contraste, me avisaram de antemão, prende o intestino. Mandaram eu fazer um chá de ameixa e dar ao Miguel, para que ele posteriormente não sofresse com a constipação. Pois bem, a bestona aqui fez o tal chá de ameixa, porque realmente o Mimi que cagoteia o dia todo, parou de sujar as fraldas. Mais à noite, ele começou a cagar branco, depois num tom "amanteigado", que já era a mistura do amarelo-cocouro e o contraste, branco-chantilly.
Hoje, perto das 5 da tarde, dei um banho no garoto, perfumei, botei uma roupa pra lá de transada, tênis; Miguel ficou todo gatão. E lá fomos nós - papai, Miguel e eu, ao mercado fazer a comprinha do mês. Não tinha quem não elogiasse a beleza do Mimi, e gente, a roupa estava um ixcândalo! No mercado, forrei a cadeirinha (acoplada ao carrinho de compras) de bebê com uma fralda de pano e acomodei o filhão ali. Fomos pegando os ítens, paramos na praça de alimentação para "almojantar" e aí ele quis tetão. Dei.
Na hora de passar no caixa, Miguel abriu o bocão mais uma vez. Peguei ele no colo, mas ele não parou de aziar. Pensei na hora: "Lá vou eu botar o meu mamão de corda pra fora bem no meio do povo, afff, vida!" 
Estava eu indo para um corredor mais calmo, e apalpei a fraldinha de boca que o acompanhava. Molhada. Imaginei ser golfada. Puxei a fralda maior, molhada. Quando olhei, G-zuis, Maria, José! Era bosta! Eu tinha bosta na mão, nas duas fraldas, no vestido, e ele tava todo embosteado, tadinho - tinha uma carreira de merda que subia pelas costas! Foi o chá de ameixa!!!!!!!!!!!!!!!!
Avisei o Flávio, larguei ele na fila do caixa com as compras e vazei pro estacionamento - porque a porcaria do mercado não tem um puto dum fraldário. Aliás, minha vontade era deixar aquele merdeiro todo na mesa do gerente!
Bom, entrei no carro, botei o Miguel em cima do trocador portátil no banco de trás, e sentei na parte traseira do banco da frente, que estava recostado no painel. Só sei que fiz um malabarismo feroz, nem me lembrei da minha cesárea.
Mas na pressa, eu não havia deixado o cheque assinado, então o Flávio veio atrás de mim. Ao se deparar com a cena patética, resolveu me acudir. E gente, o pior de tudo, é que a tchuca-men aqui tirou a roupa reserva da bolsinha dele e não substituiu por nada. Ou seja, o Miguel ia ficar só de fralda! 
Então o papi tirou tudo, deu praticamente um banho de lenço nele (sim, ele tinha literalmente merda até quase a nuca) e botou fraldinha limpa. E parou por ai. A única coisa que eu tinha pra vestir o Mi era uma fralda de pano e um cueiro. Optei pela primeira por causa do calor. O Flávio voltou para dentro do mercado antes que sumissem com nosso carrinho cheinho de compra, e eu fiquei no banco de trás. Quando terminou tudo, voltou e guardou a mercadoria no porta-malas, a cena: eu com a teta de fora e Miguel pelado (só de fralda), mamando todo feliz.
[proibido para menores de 18] Então, a observação: "Olha que menino precoce. Tão novo, pelado, no banco traseiro de um carro com uma mina, chupando uma teta..." Hahuahuauhauhauha!

O que mais me espanta, é que a fralda não era de nenhuma marca barbante não! Ele estava de Pampers, gente! Pois é, nem tudo é do jeito que pintam, mas o Miguel se pintou inteiro de merda. E claro, frustrou os planos de passar na Americanas e comprar um pacotão de lencinhos umedecidos.
E só pra coroar, chegou em casa mamando ainda, e no fim, ao colocar ele pra arrotar, blééérgh no meu vestido. 
Eita diiiiaaa!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Técnicas para acalmar seu bebê - na íntegra - vídeos

Sabe o lance de enrolar que eu falei? Então, é apenas uma das várias técnicas que um experiente pediatra, Dr. Harvey Karp, ensina nestes vídeos. É pra ver e guardar!







O mega blaster susto que fez mamy's chorar

Ontem eu fiz aqui um desabafo. Digitado às duras penas, maior parte com apenas uma mão - porque a outra acalentava o inconsolável neném...
O Mimi's chorou tanto, mas tanto, que ficou rouco. E meu, pode falar o que for, que mãe não pode chorar junto e tals... mas eu chorei, e muito. Me doía ver o pobrezinho tão angustiado! Então liguei aos prantos pro maridão, sei lá, me dar uma luz... e pedi para que ele tentasse adiantar a consulta no pedi. Ele conseguiu para o final da tarde. 
Lá no consultório, Mimi foi examinado e pesado (ele ganhou mais 460g - isso em uma semana). Na apalpação, bem na parte onde a gente fala que é a "boca do estômago", havia uma bolinha. E essa maledeta poderia ser a tal "oliva", presente quando há estenose hipertrófica do piloro. E poderia também ser um músculo mais levantadinho pela agitação do menino. A verdade é que a hipótese foi sim, levantada. E o tratamento dessa merda de doença é cirúrgico. Pronto. Meu mundo caiu (como cantava Maysa). Não chorei lá de vergonha, mas como mãe é um bicho feito de coração e lágrimas, chegando em casa eu derreti. Eu não parava de pensar no assunto. Eu nem postei nada aqui porque de boa, sem cabeça pra mais nada a não ser rezar e chorar...
Como o pediatra já havia antes mesmo do exame clínico desconfiado desse problema, nos pediu um exame para ir adiantando o diagnóstico: a radiografia com constraste do estômago, esôfago e duodeno. Esse exame foi marcado para hoje pela manhã. O Mimi ficou em jejum desde as 3 da matina, imaginem só a fome que ele acordou! Mas mais uma vez, sofri muito porque eu via ele pedir tetão e não podia dar, de jeito nenhum!
Levantei, higienizei as peitcha e me ordenhei (precisa levar uma mamadeira com leite e uma vazia).
Já na clínica de diagnósticos, pegaram as mamadeiras e devolveram a vazia com o contraste - parecia latex de pintar parede - e disseram que era pra ele tomar tudo. Como se não bastasse, ao terminar a primeira, mandaram eu dar mais um tanto. Na sala do exame, deitamos o Miguel numa mesa e colocamos o avental de chumbo. E o exame começou. Click, click, click, e as imagens foram aparecendo na tela. Na hora, o radiografista já cantou a bola: ele tem só refluxo, não tem estenose.
Após o término do exame, esperamos mais 40 minutos, e o laudo ficou pronto. 
Ufa, parece que tiraram um tanque de guerra de cima da minha cabeça! O Miguel é perfeito por dentro, o que ele tem é mesmo o refluxo e nada mais! Não que refluxo seja bom, mas pelo menos, não necessita de cirurgia. Nem gosto de pensar no meu 'princeso' numa sala de cirurgia. Bate na madeira, 3 vezes!
As radiografias

O diagnóstico

Já liguei pro pediatra, passei o resultado do laudo e ainda contei que o contraste, que é mais viscoso, o Miguel não regurgitou. Já meu leite, que ele mamou mais tarde, ele blééérgh! Mandou pra fora rapidão. De repente, ou ele tem intolerância ao meu leite, ou ele segurou o contraste porque é mais grosso, enfim... vamos começar então fazendo uns ajustes na minha dieta (faz uma semana que troquei leite de vaca pelo de soja, cortei mate, café e uma pá de coisinhas) e a introdução de um novo medicamento.
Tenho fé agora, de que o diagnóstico é esse mesmo, sem chance de ser mais nada, e que o tratamento está sendo feito e não demora a surtir efeito! Viva!!! Glória a Deus!
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Só para concluir, hoje Miguel está calminho e dormindo bem gostosinho...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Refluxo - esse vilão maldito

Refluxo em bebês 

Muito comum nos primeiros meses de vida, o desconfortável refluxo provoca choro constante. Tudo porque o alimento, em vez de ir sempre em frente, corre na contramão
Por Camila da Veiga 

Durante a digestão, os alimentos seguem uma direção única. Há casos, no entanto, em que ocorre um desvio de rota, o que provoca o desconforto conhecido como refluxo. Os bebês, que se alimentam basicamente de líquidos, costumam ser as principais vítimas. O leite embarca numa viagem maluca, de lá pra cá, de cá pra lá - mais precisamente do esôfago para o estômago e do estômago para o esôfago. Já os sólidos não voltam na contramão com tanta facilidade. O resultado dessa contravenção digestiva é a azia, provocada pela acidez do estômago e também do esôfago. Em alguns casos, o refluxo fisiológico acontece sem o regurgito e pode até ser confundido com cólica.
A principal causa de todo esse transtorno é a pouca idade. Como um profissional ainda sem experiência e habilidade para desenvolver suas tarefas, o ainda imaturo esfíncter inferior do esôfago - uma espécie de válvula entre esse órgão e o estômago - não consegue impedir com tanta eficiência que o alimento faça o percurso inverso. Os movimentos de contração que empurram a comida - no caso, o leite - para o caminho certo também não são lá tão eficazes.

"É uma situação própria da idade", esclarece a pediatra Yu Kar Ling Koda, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Quanto mais novo o bebê, maior o risco de refluxo." A solução vem mesmo com o tempo. "Geralmente o problema diminui a partir dos 6 meses e acaba por volta de 1 ano", conta o pediatra Mauro Toporovski, da Sociedade Paulista de Gastroenterologia Pediátrica e Nutrição. Isso porque o sistema digestivo passa a funcionar com mais competência.

Para diagnosticar o refluxo, nada melhor que o próprio relato da mãe. Mas também existem exames, como a radiografia contrastada, que verificam se o distúrbio tem origem em algum problema anatômico. Um outro, chamado PHmetria, detecta a acidez do esôfago com uma espécie de sonda introduzida pelo nariz. Para tratar o refluxo, medidas práticas podem ser úteis. Há casos, porém, em que é preciso entrar com medicamentos. Os procinéticos, por exemplo, aceleram o peristaltismo (movimento de expansão e contração do esfíncter inferior), enquanto os antiácidos neutralizam a secreção de sucos digestivos no estômago.

Refluxo nos bebês: o que fazer para amenizar o problema
Por Camila da Veiga 

- Troque a fralda antes da mamada. Ou espere que a digestão se complete para fazê-lo. Agitar o bebê, seja trocando-o, brincando ou passeando com ele após a refeição, aumenta o risco de o leite voltar do estômago para o esôfago - e aí é incômodo e choro na certa.

- Estômago muito cheio é sinônimo de refluxo, já que o esfíncter ainda não funciona tão bem. O jeito, então, é fracionar a dieta, ou seja, oferecer menor quantidade de leite e distribuir a cota diária ao longo do dia, em várias pequenas refeições.

- Na hora da mamada, coloque o bebê em posição mais vertical. Assim a possibilidade de o alimento voltar é bem menor do que seria se você o mantivesse deitado.

- Experimente deixar o berço inclinado num ângulo de 30 graus, com o bebê deitado do lado esquerdo. A mudança favorece o deslocamento da bolha gástrica do estômago para perto do esôfago. Assim, forma-se uma barreira de ar que dificulta o refluxo. São medidas simples que podem garantir um sono tranqüilo. 
Do site e-familynet



Agora eu que vou falar...

Eu juro, to muito cansada. Com um mau humor do kct, do tipo "mato o primeiro que aparecer".
Deus que me perdoe, mas tem hora que eu fico imaginando com saudade a minha vida a uns meses atrás. Eu dormia!
Bom, vocês sabem que o Miguel tem refluxo. Essa porcaria judia do bebê e também dos pais. O bebê sofre com o incômodo e a queimação - você já se imaginou vomitando o dia todo? Os pais, por sua vez, sofrem pela exaustão das noites mal dormidas - ou não dormidas, como é meu caso. Sofrem por ver o filho sofrendo. Enfim, é tudo uma coisa horrorosa!
E não pensem que eu posso dormir durante o dia! Já não dá! O Mi tem passado dias e noites dormindo o mínimo do mínimo, pois logo acorda chorando, todo manhoso, mordendo minha teta, se espichando! A técnica do enrolar já não resolve mais, tamanho o desconforto. Pobrezinho! E eu acabo ficando mais e mais estressada, claro. Eu praticamente acampei no meu quarto. Aqui eu fico com ele, aqui faço minhas refeições, só não uso penico e tomo banho, só falta isso pra ferrar de vez. Não posso sair de perto dele, senão ele engasga. Preciso mantê-lo no colo em posição elevada, senão ele regurgita tudo o que mamou. Aí ele fica com fome e quer mamar. Ele mama e arde tudo por dentro. Fica puto e morde meu bico. Eu fico nervosa com a dor (uma das) e choro. E a coisa vira uma bola de neve imensa. Não permiti até agora uma visita sequer, justamente porque não dá pra ter espírito pra nada! Imagina só receber alguém nesse caos todo, o Miguel irritado, chorando, eu com sono cambaleando e mal humorada e a casa abandonada porque eu não consigo fazer nem cocô, quanto menos limpar algo.
Amanhã é dia de retorno no pedi, vou trocar umas idéias com ele e ver o que mais podemos fazer além do que está sendo feito, se existe um plano B.Sei lá, trocar os remédios, dar leite anti-refluxo, mudar mais algo na dieta, não sei... isso precisa melhorar (porque eu sei que cura, só com o tempo).



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Comemorando o mesversário de Miguel / Sobre a técnica de acalmar

Bom dia pra quem é de bom dia! Vamos começando com o mesversário do Miguel. O tempo voou e cá estamos nós, comemorando o primeiro mês de vida do nosso fofuxo. Ontem, dia 10, a gente resolveu fazer uns comes e tirar umas fotos para recordação. Nada demais, foi mesmo para não passar em branco, já que é tão especial! Miguel passou o dia muito bem, dormiu bastante, mamou idem e se comportou calmamente. No final da tarde, papai chegou do trampo e eu já estava de banho tomado e cabelos lavados. Faltava o Miguel e claro, papi, tomarem banho. Com tudo pronto, saímos em busca de algo para beliscar. Escolhi um bolo com recheio de ameixa, compramos também uns refris, esfihas, croquetinhos e enrolados de ricota e 4 queijos. Claro, uma velinha com o nº 1 não poderia faltar! Pronto, tava armada a 'festinha'. 
Deixo aqui umas fotinhas. Foi tudo na casa da vó Lourdes, algo bem reservado mesmo, pra gente guardar com carinho.

Com papai e mamãe - a tia Go bateu a foto e não mostrou o bolo...rsrsrsr
Vó, papi e mamy! Detalhe da velinha acesa!

Com vó, tia Go e papi.

Xiii, cansou de tanta foto....
Lindo, né? Olhar é uma beleza, mas depois de tudo, ele ficou meio chatinho. Coitado, ele estressou com tanto amasso e cheiro no cangote. Foi pra casa de cara amarrada. Não queria dormir.
Eu e o papi tentamos trocar fralda, dar tetão, caminhar, massagem (mas não era cólica) e nada. Miguel estava com os olhos arregalados, mó doidão. Dormir? Nem!
Foi aí que o Flávio resolveu aplicar novamente a técnica de enrolar, que eu já citei a dois post atrás. E Miguel dormiu muito rapidamente - e melhor, das 23 as 5:30 da matina diretão!!!!!!!!!!!!!!
Aliás, a querida Amanda pediu para explicar melhor essa técnica, então aí vai:
O pediatra que ensina é um famoso médico, fudidão lá na terra dele, que cuida de crianças famosas, como filhos da Madonna, Brad Pitt, entre outros.  Ele ensina algo que nada mais é do que a exterogestação. O lance é que enrolando o bebê na manta (ou um cueiro, agora que tá mais calor), bem firme de forma que o bebê não se mexa, estamos:
1) Simulando o aperto da barriga da mamãe, onde ele viveu tanto tempo e a vida era muito melhor, convenhamos...
2) Evitando os espasmos que fazem com que eles estiquem braços e pernas, assustando muito a cada vez que isso acontece.
3) Oferecendo segurança ao filhão.

Outra coisa, o chiado na orelha: dentro do útero, o som que os bebês ouvem é o da circulação da mãe e o funcionamento dos órgãos dela, em especial o coração. Esse som é muito alto, comparamos aqui fora, em decibéis, com o barulho de um helicópeto. O "chhhhhhhhhhhhhhhh" próximo ao ouvido vem representar esse som. Eu, particularmente, prefiro umar uma gravação que temos do som do útero materno. Basta fazer o download aqui, gravar num CD e pregar fogo. O Miguel acalma na hora, mas tem que botar alto (e eu deixo na função repeat).
Tá dada a dica! Espero que muita mãe se beneficie disto, e é claro, os bebês também!

Um conto para divertir...

Um dia minha mãe saiu e deixou meu pai tomando conta de mim.

Eu tinha uns dois anos e meio. Alguém tinha me dado um "jogo de chá" de presente e era um dos meus brinquedos favoritos.

Papai estava na sala vendo o noticiário na TV, quando eu trouxe para ele uma "xícara de chá", que na realidade era apenas água. Após várias xícaras de chá, e com eu recebendo elogios entusiasmados do papai a cada xícara servida, minha mãe chegou.

Meu pai a fez se sentar na sala para me ver trazendo a ele uma xícara de chá, porque era "a coisa mais fofa do mundo!" Minha mãe esperou, e então, lá vinha eu pelo corredor com uma xícara de chá para o papai e ela o viu beber todo o chá.

Então ela disse (apenas uma mãe saberia);

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- Passou pela sua mente que o único lugar onde ela alcança água é na privada?

Os pais não pensam igual às mães.....

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O primeiro banho de ofurô

Depois de uma postagem polêmica, onde talvez algumas pessoas tenham me achado ríspida, outras tenham me dado razão - e eu espero que o que eu disse tenha acordado essa mamãe anônima - volto para contar rapidinho sobre o banho de ofurô do meu meninão.

Eu bem que havia tentado dar um banho de balde no Miguel logo nos primeiros dias de vida, mas tive muito medo porque eu era inexperiente e ele todo molengão. Parecia que iria escorregar e afogar. 
Porém agora que Miguel está mais esperto e durinho, ontem resolvi dar o banho de ofurô (ou balde, ou tummy tubbie) porque ele estava muito xaropinho, chorão e inquieto. Queria ver se ele ficaria calmo mesmo.

O resultado foi esse:



Mas o efeito "curtindo um barato" durou pouco. Miguel amou a novidade, aproveitou muito e relaxou. Pensei que era o início de uma boa noite de sono. Mas que nada... logo após ser enxugado e vestido, ele começou novamente a sinfonia. Ora esfregava a cara, ora se contorcia. Creio que ele tinha sono e cólica, tudo junto. Em sistema de revezamento, ficamos cuidando dele, tentando massagens, Funchicórea, bolsa de água quente, etc. Foi aí que o o Flávio encontrou isso, e que acreditem (eu já não acreditava em mais nada), resolveu e Miguel dormiu muito bem, obrigada. 

Quem não dorme tão bem é a mamãe aqui, que está a cada dia mais e mais demolida. O bom é que "vai passar"...

Hoje é mêsversário do Miguel, o primeiro de muuuuitos. Pois é, já passou o primeiro mês e eu nem vi!
Vai ter um bolinho básico hoje à noite pra comemorar, e amanhã eu volto pra botar as foteeenhas!
Tchauzim, pessoal!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Resposta a um comentário que recebi (que phoda)

Ao entrar no meu blog agora a pouco, percebi um aumento no número de comentários. Não estavam em nenhuma das minhas postagens recentes. Fui procurar e me deparei com um tópico que fiz sobre a depressão. E lá, para minha péssima surpresa, me deparei com isso: 
 
Anônimo disse...
o que devo fazer to com 22 semanas de gravidez....n sinto vontade de fazer nada,to triste;n consigo comer quase nada.na verdade minha nem to fazendo pre-natal.
Anônimo disse...
minha vida acabou...já tive vontade de comer suicidio....to gravida de homem casado.que agora me trata como se eu fosse lixo.queria tirar esse bebe....odeio minha vida.as vezes penso que seria melhor eu morrer quando ele nascesse.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O chororô do Mimi e o novo pediatra

No primeiro dia do ano, Miguel fez seu primeiro passeio intermunicipal. Ele se comportou muito bem, dormiu e fez mó papel de santo na casa da vovó. Todo mundo viu como ele é bonzinho... e parou por aí. 

Já naquela noite, ele deu muito trampo pra dormir. A madrugada comia solta e o menino todo ligadão. E conforme a semana foi entrando, a coisa foi só piorando. Até que ontem a situação ficou russa! Eu tive vontade de fechar a casa e sair pela rua, correndo pelada e gritando! Eu quase pirei! O Miguel ligou a sirene lá pela 4 da manhã e varou o dia aos berros. À noite, mesma ladainha. E nada do que eu fizesse, repito, NADA do que eu fizesse, resolvia o berreiro do moleque. Banho, fralda, tetão, cantar, passear, massagem, chupeta, bicicletinha, colo, berço, carrinho, bebê conforto. Imagina só, eu perdi a compostura e comecei a chorar também. Sei que não pode, mas não há um ser vivo que aguente tanto cansaço e choro incessante de bebê! Poot a keep are you!!!! Ele só foi ficar quieto quando  o Flávio e eu o levamos ao mercado, à noite. Ele ama passear. Mas nem pensar em passear com ele sempre que o chororô vier.
Como se não bastasse, a quantidade de golfadas dele não estava nada normal, ao meu ver. Ele botava pra fora tudo o que mamava, o tempo todo e logo pedia mais tetão. E ficava tão nervoso, que mordia o bico da minha teta e puxava, pra depois soltar, feito tripa de estilingue. Logo pensei em refluxo. Procurei o Flavio pelo msn e pedi pra ele marcar um pediatra que ele descobriu esses dias.
O pediatra atende aqui na cidade por um convênio que nós temos, mas não possui um consultório próprio. Na verdade, ele é pediatra num grande hospital da região e também num hospital universitário. E eu fui confiante, afinal estava procurando um pediatra pra chamar de meu. É, porque aquele tal que atendeu o Miguel dia 21 passado eu odei. Nem relou no meu filho, além do que o véio porco criava um rato dentro da orelha (Deus me livre aquela coisa peluda). Pra mim, médico deve ser limpo, com cabelo bem cuidado, pelos aparados e claro, ser atencioso, revirar a criança e esclarecer a mamãe.
E o nosso novo Dr. é isso! Um rapaz novo, na casa dos trinta anos, mas com um monte de bagagem nas costas. Eu fiquei acho que uma hora no consultório. Ele me esclareceu todas as dúvidas, examinou o Miguel de alto a baixo, apalpou, verificou reflexos, ouvidos, nariz, garganta, pingolim, saquinho, fralda, pesou, mediu. Pediu até meu e-mail para mandar dicas para o desenvolvimento do Miguel. E o tato com o bebê? Muito bacana, me satisfez plenamente - e olha que isso é difícil, sou exigente! Eu amei. Estou bem tranquila em tê-lo respaldando o Miguel a partir de agora. 
E o que nós descobrimos? Bom, a princípio não seria nada de complicado, como má formação no sistema digestório do Miguel. Com uma apalpação, ele procurou um caroço que indicaria lá uma doença (nem me pergunte o nome), que seria o estreitamento da passagem do esôfago e não deixaria a comida adentrar estômago abaixo. Nem sinal. Bom sinal, aliás. E o Miguel está engordando bem, cerca de 48 gramas ao dia. Em 25 dias, ele ganhou 1,260 kg e cresceu 4 cm.

Concluímos duas coisas:
1 - Pelo contorcimento do Mimi e o endurecimento da barriga dele, cólicas. Eu vou alterar minha alimentação, fazendo alguns cortes. Evitar refrigerantes, café, chocolates. Comer muito ferro, frutas, legumes. Na dúvida, comer o mais natural possível, sem inclusão de industrializados. E beber muito líquido, mas nunca deixar a popular garrafinha plástica ao lado da cama. Sempre vidro, alumínio. Plástico faz mal.
2 - Pelo vômito, refluxo. Mas não é a doença do refluxo. É apenas refluxo. Regurgitação. Porém o ato de devolver o leite que estava no estômago (que vem com os sucos gástricos juntos) causa uma queimação no esôfago. E é isso que vamos tratar. Outra coisa, sempre após as mamadas, deixá-lo 40 minutos sentadinho, para que o leite encontre dificuldades em retornar. 
E é isso. Estou mais tranquila e desde que cheguei em casa com ele, às 15:40, ele mamou 3 vezes e agora está aqui dormindo no bebê conforto! E sem vomitar!
Ah, e mais uma indicação, e esta vale pra todas as mamães: banho de sol duas vezes ao dia. Manhãzinha e tardezinha. Bota um edredon ou lençol no chão, e coloca o nenê peladão, vai virando ele. Pode ser uns 20 minutos, e começa aos poucos, 5 minutos, 10 minutos ao dia, até chegar ao tempo indicado.
Outra coisa: não precisa ficar entuchando pomada na bunda do bebê (isso eu sabia - tava fazendo muito certo,  mal usei hipoglós e bepantol), a não ser que haja uma irritaçãozinha ou assadura. Por isso até é bom tomar sol pelado, pra arejar a zoninha do agriãozinho deles.
Bom, é isso! Tenho retorno dia 14 pra gente avaliar o Miguel, se o tratamento surtirá o efeito desejado, e pra depois dar continuidade, já que o acompanhamento é mensal. Assim que eu tiver novidades e dicas, venho dividir com vocês!
Bochechão com 27 dias.

PS: eu não fui à GO ver esses pontos aqui da minha cesariana. To limpando com água oxigenada e passando o álcool 70%, ficando bem quieta (se bem que o Miguel esses dias não m permitiu nem sair do quarto). Não tá saindo pus, eu não tenho febre e acho que não há e ser nada. Continuo de olho, mas sair assim com o Miguel e sozinha tá froids!  Hoje rolou o pediatra porque o Flávio levou. Mas ele não pode me choferar a tudo quanto é canto. E dirigir com o corte abrindo não rola. Andei vendo que meio mundo teve o que eu tenho, de abrir uns pontinhos (os meus foram os intradérmicos - ou ponto de plástica, como são conhecidos), e não houve maiores consequências. É como eu disse, basta não descuidar!
Fui!