quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alerta vermelho!!!

Eu deveria ter desconfiado. Mas não desconfiei, na verdade eu até pensei em me precaver mas achei cedo demais. 
- Do que essa doida tá falando? - vão dizer.
Tô falando de alerta vermelho. Senhor Francisco resolveu me visitar. Desceu. Fiquei mocinha (essa é de doer). A monstra apareceu. Veio. Qualquer que seja o nome dado pra essa traste, essa é a novidade de hoje. Depois de 17 meses e meio de sossego, a maledeta resolveu aparecer. Sorte minha que tinha um estoque vitalício de "beçorvente" da época em que eu era apenas uma porra louca, uma reles mortal menstruante.
Vinha me sentindo cansada, triste, brava - quase uma onça parda - com uma vontade louca de matar alguém a mordidas. Até me passou pela cabeça em aumentar meu estoque de OB's no começo desta semana, mas logo desisti. "Ainda estou amamentando, e muito" - pensei. Que engano, hein, dona Dri? Achei que ficaria imune a essa praga por um bom tempo ainda, mas que nada!
Hoje eu estava dando aquele trato na casa na verdade eu tava mesmo dando um pé de vela na vassoura pra dar uma voltinha por aí e veio aquela sensação "splash". Agh, não deu outra, era ela, a talzinha. 
Enfim, de volta ao mundo das sofredoras que todo mês sangram mas não morrem.
E vocês, mamães, já receberam essa visitinha? Se sim, em quanto tempo após o parto???


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Até tu, Brutus?

Ontem fui ao banco acertar uns detalhes do financiamento da nossa construção e bem na porta, encontrei um antigo patrão, que me recebeu com alegria. Trabalhei com ele nos anos 2002 e 2003, numa emissora de rádio local. Naquela época, eu era assim:
Olha eu aí em pé, de blusa verde, recepcionando uma turma de estudantes, dentro do estúdio da rádio, em 2002.

Logo mais, à noite, conversando com o Flávio, comentei do encontro. Segue o diálogo:
"- Então, Flávio. Você não sabe quem eu encontrei lá na porta da Caixa...
- Quem?
- O Hailton #%($U*   (obviamente não publicarei o sobrenome dele).
- Nossa, o cara tinha sumido. E ele, te reconheceu?
- Claro que sim, por que não reconheceria?

E o Flávio responde com toda propriedade deste mundo:
- É porque você tá bitela."

*(bitela = gorda, grande, parruda)


... ... ... ...

Em meus mais profundos desejos, a essa hora ele estaria numa cama de hospital, bem assim:

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quase indo...

Pois é. Depois de tanto choro e ranger de dentes, a gente tá na reta final, com sérias intenções de iniciar a mudança de casa nesse final de semana. Eu to com medo, sabe... já mudei muitas vezes, sou pior que cigana, mas nunca com bebê nos braços. Sempre meti a mão na massa, mas agora a coisa mudou de figura. Estou de mãos atadas. 
Aliás, outra coisa que me incomoda é que eu adoraria me mudar com a casa finalizada 100%, mas isso não irá acontecer. Claro que, tudo o que está no projeto da Caixa Federal está pronto, mas o restante como fachada, garagem (piso e cobertura), reboco externo do muro, não estarã prontos. Vou ter que aturar pedreiro me amolando enquanto eu morar lá. É o pior castigo pra mim. Mas deixa pra lá, olha eu de novo reclamando de barriga cheia, não é mesmo?
Sei lá, acho que as amigas que estão comigo a mais tempo notaram que meu comportamento mudou muito de uns meses pra cá. Antes eu era mais leve, brincalhona e agora parece que meu mundo ficou escuro, que me tornei uma pessoa ranzinza, azeda. Eu também notei isso e não consigo parar. Juro que penso nisso todo santo dia, mas estou muito amargurada. É que me sinto cansada e sozinha. Me sinto pesada para as pessoas, como se não fosse nem a sombra da Adri do passado. Mudei muito. E não creio que tenha sido pra melhor. Só dou o meu melhor pro Miguel. Ele pega tudo o que tenho de bom pra ele. 
Embora a maternidade seja uma coisa linda, tenho que dar o braço a torcer que não é nada fácil. Desde que me tornei mãe eu:
  • Fui esquecida pelas pessoas. Parece que eu sou mero veículo de carga do Miguel. Eu não chego aos lugares. É o Miguel quem vai, montado na mula aqui. 
  • De repente eu sou uma pessoa burra e que todo mundo precisa me ensinar algo, mesmo que seja a mais tremenda idiotice. Como se o Miguel andasse sujo, doente e desnutrido. 
  • Dormir não me pertence mais, mesmo que o sono esteja me tirando a capacidade de pensar, agir, reagir. Eu que molhe a cara com água gelada e rumbora cuidar da vida.
  • Falar em dormir, adquiri uma senhora insônia e meu sono quando acontece, é muito leve.
  • A minha gilete dura meses com o corte excepcional, visto que nem é utilizada. As pernas andam abandonadas, assim como o restante das partes pilosas. Mas como disse uma vez uma comediante de stand up: "se eu não recebo visita, pra que é que vou varrer a calçada?". Pois é, já que não rola nada, pra que eu vou perder tempo me depilando, ficar bonita pra quê, se nem mulher eu sou mais? Aí vão dizer, fica bonita pra você, oras... é que eu não sou mais eu, saca? 
  • Fico pensando se eu perdi a sanidade mental ou se adquiri mais. Cada dia é um exercício poderoso da paciência e resignação.
  • Tenho 4 peças de roupa ao total: 2 camisões e 2 vestidos. A calça jeans nem conta, porque é de numeração menor e quase me causa uma gangrena quando visto. Pra isso tem camisão, esconde a banha saltando pra fora e também o efeito Zezé Di Camargo no "cavalo" da calça, que fica apertado e divide a perereca em zonas leste e oeste. Coisa fina, xékssi. Abri mão dos meus pequenos luxos pra manter o bem estar do meu filho.  Fazer tudo não dá. Primeiro ele.
  • Faço minhas unhas sim, mas por volta da meia noite e elas somente duram até o dia seguinte; quando lavo a primeira louça, lá se vão as lascas na ponta. 
  • Se eu to aqui no notebook, é porque não dá pra estar na labuta, é porque o Miguel está no colo, senão não tem lazer algum. 
E aí ficam me falando que eu estou de férias, que eu parei de trabalhar, que ficar em casa é melzinho na chupeta. Entendo a Than, a Claudinha e as tantas mamães que matam um leão por dia, que não têm ajuda e que se viram como podem.
Pra quem pensa que é brincadeira de criança, eu vou logo falando que não é. Mas é bom demais depois de tudo isso, olhar pro rostinho do nosso filhote e receber um sorriso em troca de tanta dedicação.
Esse post é o desabafo de uma mãe cansada (e por que não?), frustrada. Nem sei porque escrevi tanta coisa, se amo estar aqui. Talvez os últimos acontecimentos aqui na minha esfera pessoal, estejam me deixando assim doente de azedume e negativismo. 
Ah, e mais uma coisinha, como estou de malas prontas, vou sumir um tempo. Vai dar uma saudade gigantesca desse cantinho, das amigas, dos bebezões deliciosos... será que eu resisto a essa distância toda?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tadinho do papito!

Eles se amam profundamente.
E ontem foi o primeiro Dia dos Pais com o Miguel do lado de fora da barriga da mamãe. Miguel porém ficou muito pouco tempo com o pai. É que estamos correndo pra acabar a nossa casa (aliás, o Flávio está), já que os pedreiros deram o cano na gente. Então, o papai ficou apenas umas duas horinhas com o filhão querido, mas que foram bem aproveitadas. O papi ganhou um barbeador, que chegou hoje pelo correio. Diga-se de passagem, hoje foi feriado aqui em Jaú. Niver da cidade. E para aproveitar o tempo livre, o Flávio passou o feriado no batente. Enquanto o pessoal tá passeando, descansando, lá está ele, até agora, na labuta. Teve mutirão: meus pais vieram de Bariri pra ajudar - meu pai cuidou da elétrica e hidráulica (ele sabe), terminou a pintura da lavanderia e minha mãe rejuntou piso, lixou os restos de argamassa. Depois foi a vez da sogra e cunhada entrarem pra lavar tudo. Enquanto isso o Flávio envernizava portas e guarnições. Mas o azar é tanto que o engenheiro da Caixa Federal passou hoje pra "aprovar" a obra. E claro, não encontrou terminada. Estava programada pra amanhã e o morfioso apareceu hoje sem avisar. Azar? Muito. Agora ele volta em alguns dias, o que atrasa ainda mais nossa mudança. Enquanto isso, ninguém aqui vive: papai não almoça há 3 meses e jantamos todo dia às 23h00. Não é à toa que estou engordando num ritmo alucinante.
Sabe minha gente, essa construção já deu muita dor de cabeça, já nos causou muitos dissabores, já derrubou máscaras. Fomos boicotados, enganados, largados às formigas, gastamos o que não tínhamos e ainda assim, foi preciso botar a mão na massa pra fazer o que os mercenários não fizeram. Tá aí o motivo de tanto atraso e de tanta decepção. Mas isso está pra acabar. E aí sim a gente vai viver feito uma família de verdade.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

8 meses

E daí que andamos sumidos desse cantinho, mas vou explicar o que anda pegando: primeiro que vamos começar a mudança pra nossa casa nova e por isso, estou desmanchando essa aqui e tudo está na maior bagunça. Separando móveis pra vender, encaixotando roupas, eletrodomésticos, panelas. Sabe uma zona? É aqui mesmo.
Segundo que o Miguel agora só quer saber de ficar no chão. O pouco tempo que me resta lá estou, então não dá pra digitar grandes textos, apenas lembretinhos no face, postar umas fotos e pronto. 
E nesse zum-zum, Miguel chegou com a corda toda ao seu oitavo mês. Hoje não teve bolo de mesversário porque o papai está lá ajeitando o nosso ninho, acertando os detalhes. Mas vai ter domingo, se Deus quiser, dia em que ele também comemora seu primeiro dia dos Pais. Vai rolar um comes e bebes na casa da sogra, e vamos aproveitar e fazer o parabéns do Mimi.
Nesse tempo todo, Miguel evoluiu à sua maneira. Ainda não engatinhou, mas bem que tenta levantar aquele popozão gordo. Até fica bem erguidão fazendo flexões, mas não descobriu como levantar o quadril. Em compensação, fica em pé segurando a grade do berço, pelo lado de fora, segura com toda a força do mundo e faz cara de gente importante, o metido. Também não gosta muito de ficar sentado, prefere deitar e ir se arrastando, rolando, mais parece uma cobrinha.
O moço ainda ganhou um belo par de dentes pontudinhos, que ele inevitavelmente estreou nas minhas tetas. Deu pra falar "pa-pa" e nada de "ma-ma". Ama moto, ama farra, sorri adoidado. 
Foi também nesses dias que Miguel comeu seu primeiro Chambinho, gema de ovos, feijão, pudim caseiro. Revelou ter gosto bizonho para comida (ama fígado uaaahhhgghhhh) e tem apetite de leão. Nesse momento está aqui, saboreando um biscoitinho e louco pra voltar pro tapetão felpudo. É isso então. 8 meses, já. Parece que foi ontem que eu estava deitada naquela mesa estreita no centro cirúrgico, dopada de remédio, falando besteira e tremendo de frio. Faria tudo novamente! Se fosse pra ter outros tantos Miguéis como este que Deus me deu, faria tudo com o maior prazer. A cada mesversário que ele completa, eu ganho o presente mais importante, que é tê-lo ao meu lado.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Que ti-ti-ti é esse?

A "marvada". Papinha ou cerol???


E aí que faz uns bons dias que tenho visto alertas e mais alertas nas redes sociais (Facebook, principalmente), sobre o perigo das papinhas de banana da Nestlé. Noticiam que as benditas papinhas estão passando por recall porque contém vidro - acidentalmente, claro. E dá-lhe mãe com o (*) apertado porque "acabou de dar uma papinha de banana ao filhote". É, eu também ficaria, viu? Nenhuma mãe em sã consciência daria vidro moído para o filho comer. Muito menos eu!
A questão é que a notícia tem sim, um fundo de verdade. O problema é que as pessoas postam as notícias sem saber ao certo sua dimensão.
O fato é que o episódio ocorreu sim, lá na França. Ou seja, pra gente, tudo beleza!
Veja só a declaração da Nestlé:
"A empresa multinacional Nestlé retirou do mercado francês um lote de papinhas de bebê pela suspeita da presença de vidro nos alimentos infantis -- o alimento foi produzido na Espanha. As informações são do jornal espanhol El Mundo.


Segundo uma porta-voz da empresa, 34 mil potes do sabor banana (Nestlé P’tit Pot Recette Banana) que venceriam apenas em 2012 foram retirados de circulação após uma denúncia de um único consumidor. Com isso, a empresa decidiu "de forma voluntária" retirar o lote completo por "prevenção".


Entretanto, os testes para confirmar se realmente havia vidro nas papinhas ainda não foram feitos e a Nestlé não divulgou precisamente a origem da eventual presença de pedaços de vidro nos potes.


Em nota, a empresa reiterou para os consumidores que já haviam comprado o produto a não consumi-los e garantiu que as papinhas que ainda estão a venda "não apresentam perigo algum", já que este sabor é vendido apenas na França e todos os potes distribuidos já foram retirados do mercado."

aqui o comunicado da Nestlé.  
Portanto, mamães, fiquem em paz!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Blogagem coletiva - Amamentar é...


**Amamentar é um ato de amor e doação, 
Que nutre, acarinha, protege
Coisa de pele, coisa do coração**

Ainda ontem era um tiquinho de gente
Mas meu seio era sua única alimentação
A toda hora, nunca descansei
Mas eu sabia qual era a minha missão
Era nutrir meu rebento
Na hora que ele pedisse, sem dizer não
Tá agora um menino lindo
Até todos falam, que baita garotão!
Claro que devo toda essa saúde
À maravilha da amamentação
Oito meses se passaram e ele continua no peitão!

Essa é minha contribuição à blogagem coletiva de hoje! Beijos!!!!!!!!!!!

Miguel, com poucos dias de vida, mamando!

Mais um pouquinho...