quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Bebê se emociona ao ouvir a mãe cantar

Esse vídeo é um dos muitos e muitos virais que rodam internet afora. Mas gente, é tão fofo que eu resolvi abrir um espaço aqui no meu Diário para que você que ainda não viu, possa assistir e comprovar a "fofurência" e a 'morditude" dessa garotinha. Ela tem apenas dez meses, mas está encantando o mundo neste vídeo que já recebeu mais de 270 mil visualizações no YouTube. A pequena garotinha chora de emoção ao ouvir sua mãe cantando um sucesso da década de 80, “My Heart Can't Tell You No”, do cantor Rod Stewart.  
Logo nos primeiros minutos da canção, já é possível ver os olhinhos da pequena marejados, enquanto ela parece encantada com a voz da mãe (que cá entre nós, tem talento e bem que poderia se candidatar a algum show de calouros né?)
Assista aqui e diga o que acha:

sábado, 26 de outubro de 2013

Ralo abaixo - parte final


Depois de passar a noite inteira em claro, alternando os choros de dor e a TV, finalmente o relógio do celular avisou que era hora de voltar ao hospital. Cheguei às 6:30 da matina, meia hora antes do que estava marcado, e o Flávio voltou pra casa com o Miguel, coitadinho. Fiquei por muito tempo esperando que o ortopedista chegasse e quando isso aconteceu, eram quase 10 da manhã. Por sorte minha, uma pessoa foi chamada mas não se encontrava na sala. Pelo fato de eu ser gestante, fui priorizada.
Resumindo tudo porque confesso que estou cansada e bem incomodada com as dores, o fato é que, além de ter perdido uma unha inteira do dedão (gente, mas está tão feio, dá medo - isso sem falar na dor terrível), o dedo vizinho foi simplesmente moído em uma articulação. O médico disse que eu fui "artista" e fiz uma das coisas mais difíceis dado o local onde eu lesionei o osso. A essa altura, eu já temia uma cirurgia, mas felizmente não é necessário. Porém esse dedo NUNCA MAIS será o mesmo e dentro de uns dois anos em média desenvolverei ali uma artrose, que vai me causar dores pro resto da vida. O tratamento porém é de repouso, perna elevada, por 4 semanas. Aí eu fico me perguntando "como isso". Estou na reta final da gestação, tenho filho pequeno. Juro que agora fiquei numa sinuca de bico. Uma coisa é certa: me cuidar 100% não vai dar MESMO. Vou fazer o possível para deixar meu pé quieto (ui, será?) e tomar os remédios para não sofrer uma infecção no local, analgésicos para dor e pé na tábua (ai).

E a primeira troca de curativo? Tive que soltar um xingamento pra aliviar aquela dor nauseante. A enfermeira riu. Ela sabia o que eu estava sentindo naquele momento. E de quebra, após o curativo, meu dedo foi imobilizado.
Fui ligar pro marido para que me buscasse. O visor do meu celular totalmente BRANCO. Desliguei, liguei novamente e nada. Tirei a bateria, voltei no lugar, dei tapa, liguei e religuei tantas vezes que perdi a conta. Bateu o desespero. Droga de celular, só me deixa na mão! Eu não sabia o número do Flávio porque faz dois dias que foi trocado. Ligar pra quem mais? Ah, sim, para a sogra. Mas que número é? Não sabia! Tudo estava na agenda do aparelho! Eu estava cega, muda, sozinha!

Com um celular desses, quem precisa de inimigo?


Saí do ambulatório, procurando uma lista e nada. Mudei de pavilhão, atrás da bendita. Tudo isso claro, andando igual a um zumbi do TWD!


Depois de muito procurar, me deram uma lista bem antiga, que de nada adiantava, pois o número dela também era relativamente novo, adquirido após aquela edição. Sem ter o que fazer, a quem recorrer, sem rumo, sentei na praça na frente do hospital e fiquei ali deixada à própria sorte. Então uma moça com uma bebezinha linda de 5 meses no colo veio puxar assunto comigo. Papo vai, papo vem, ela estava esperando o marido. Havia ligado para que a pegasse. E me ofereceu carona. Claro que aceitei né? Mas quando estava entrando no carro, bingo: meu celular tocou e fui salva pelo gongo. Mesmo porque o Flávio ia trabalhar e deixaria o Miguel na casa da mãe dele. Eu iria para lá com a carona, mas o que eu não sabia até então é que ela não estava em casa. Mais uma vez, eu ficaria na rua, sem ao menos ter as chaves da minha casa! Sim, porque o combinado era o Flávio me pegar após a consulta e não havia necessidade de carregar chaves. Mas eu não contava com esse defeito justo hoje no meu celular!
Por fim, tudo acabou dando certo e eu finalmente cheguei sã e salva na minha casa.

Quanto ao celular? Continua na mesma aquele FDP. Estou pensando em realizar meu grande sonho que é mandar ele sem dó na parede. Só preciso de um substituto. Eu juro que ainda faço isso e de quebra, piso em cima sambando feito Seu Madruga.



THE END

Ralo abaixo - parte II

Eu só deitei naquela maca no momento em que vi o médico com a seringa de anestésico nas mãos. Meu ar faltava, porque grávida com barrigão não consegue ficar deitada a não ser de ladinho. Mas eu precisava me deitar porque a tortura finelmante começaria.
O médico pediu ao enfermeiro que limpasse o ferimento e eu senti aquilo arder feito o fogo do inferno. Daí o sádico féladaputa anunciava cada agulhada meio que comemorando: "piquei". Acho que aquele zangão duzinferno me picou umas 5  ou 6 vezes e a cada furo, parecia que meu dedo estava sendo fisgado por um anzol. Então ele mexeu na unha e doeu. Eu avisei, a anestesia não pegou. Mas ele não me deu ouvidos e foi em frente. Começou a puxar o que havia de grudado na carne. Parecia que meu dedo tinha dente, que tinha um pé de rabanete plantado ali, qualquer coisa que me fazia delirar e faltou pouco, muito pouco, para eu gritar em alto e bom som um k-ra-lhowm mas preferi segurar a onda e o que me saiu foi um gemido. Então eu senti o último fio que prendia minha unha se romper. Pronto - ele disse. Acabou. Deixou que o enfermeiro terminasse a limpeza e o curativo. E dor, dor, dor, a anestesia não pegou direito. Que sensação medonha! Daí recebi a notícia de que não havia médico especialista para resolver o problema da fratura do dedo vizinho e recebi encaminhamento para essa manhã de sábado.
Estou em casa mas desde então não dormi de tanta dor. Meu coração está batendo dentro do meu dedão. Estou repousando com meus pés elevados, mas não consigo pregar meus olhos. Daqui a pouco vou sair e ir novamente ao PS encarar o segundo dia da saga. Lá irão decidir se meu pé receberá gesso ou apenas uma tala. Por enquanto, estou desse jeito aqui:


Continua na volta do PS...

Ralo abaixo - parte I

Dizem que no mês anterior ao nosso aniversário, a gente enfrenta o tal do inferno astral. Eu acho que não é bem por aí não. É justamente no mês do aniversário que ele acontece. Vou explicar melhor...

Sabe aquela expressão deprimente em que a pessoa diz: "cheguei ao fundo do poço"? Então, eu protagonizei uma versão miniaturizada da coisa: Eu cheguei ao fundo do ralo. Ponto.
Ontem foi dia de faxina. Sexta-feira é praxe, no mais tardar sábado: limpo a casa toda, lavo a roupa que ainda tenha sobrado da semana, dou aquela geralzona na house. Até aí, sem novidades. Foram 7 horas e meia de batente pesado para dar conta de tudo, inclusive dos caprichos do Miguel.
Começo de noite, eu exausta com farofa e batatinha, marido chega em casa. O que tem pra comer? Nada, poxa. E eu não vou pro fogão. Saia e vá atrás de algo. E lá foi ele de volta pra rua. Ficamos o Miguel e eu em casa.
Devido ao calor e ao grande esforço físico, naturalmente eu não estava com cheirinho de flores. Resolvi tomar um banho. Levei Miguel e uma pá de brinquedos a tiracolo.
Tudo corria bem até que a mangueirinha do chuveiro resolveu cair e a água começou a escapar pelo caninho lá em cima, espirrando tudo no revestimento. Contrariada, P da vida, pois a mesma mangueira já havia caído umas duzentas vezes no mesmo dia, resolvi consertar.
Foi aí que o barraco desabou! Eu pisei em falso e meu pé escorregou para dentro do ralo do box. Senti meu pé lambendo tudo por dentro do ralo e eu caí sentada com a mangueira na mão. O pé entalado naquele maldito buraco. Se eu senti dor? Nada! A adrenalina, o susto, o medo, até a manobra impensada porém instintiva para não cair sobre o Miguel me anestesiaram completamente.
Primeira ação: tirar o pé do ralo. Sentada no chão, pelada, com shampoo no cabelo, só ouvia o Miguel dizer: "que dó, que dó, mamãe caiu, que dó, dodói mamãe..." Foi quando olhei bem para o meu pé esquerdo e vi a unha do dedão  uns 70% descolada, levantada, deslocada, com uma porção da raiz exteriorizada, sangrando. E o dedinho ao lado começou a latejar. Passei a mão e percebi que ele tinha algo de diferente. Então me lembrei que eu estou grávida e eu caí sentada. PERIGOOOOOOOOOOOOOO! Tremia toda de pânico. Ao mesmo tempo acho que estava meio em choque. Não sei dizer ao certo. Só pensava em me safar. Mas como? Tava sozinha, poha! Depois de me certificar de que não havia mais sangue além daquele que me saía do pé, friamente terminei meu banho e lavei o Miguel. Saí, me enxuguei e deixei ele ali brincando mais um pouco. Não sei onde encontrei forças para seguir adiante, mas consegui. Fui tentar uma ligação, mas meu celular tinha só 36 centavos. Não era suficiente para ligar para outra operadora. Meu facebook ainda estava aberto e chamei um vizinho, que por sorte só que não estava ON. Pedi para que ligasse para o Flávio e o celular dele tocou na estante da sala. MERDAAA! Naquele momento, eu gritei, xinguei. Minha ficha estava caindo! Eu estava sozinha pra valer. Botei uma roupa e esperei. Acho que se passaram uns 20 minutos e ouvi o carro embicar na garagem. Gritei para que saísse do carro, fechasse os vidros, trancasse a porta e entrasse. Ao saber do acidente, ele quis destruir o banheiro e eu bati o pé: não era hora para dar piti! Eu precisava de socorro. Ele tirou o Miguel do banho, trocou, eu fiz o tetê dele e rumamos para a Santa Casa.
Fui para a triagem, de lá para a maternidade, onde o obstetra plantonista constatou que Arthur estava bem. Ufa. Metade do problema resolvido. Alívio imenso. E o medo de ter de ficar por ali mesmo, fazer um parto de emergência com 29 semanas, por um descolamento de placenta? Deus me livre!
Foram 3 horas de suplício. Tudo sozinha, porque logo após os exames na maternidade, pedi para o Flavio levar o Miguel embora, eu iria demorar muito ainda.
Fiquei ali das 21h até 0h12. Espera, consulta, espera, raio-x, dedo trincado, uma unha para extrair. Retorno à consulta e a famosa espera no corredor. Tinha gente espancada, doente, fedida, estropiada, tinha uma senhora com o dedo do pé caindo de podre, tinha gente passando mal e eu ali. Firme e forte, mas no meu limite. Não demoraria muito e eu sucumbiria de vez. Me chamaram e me botaram numa maca. "Deita aí, nós vamos limpar, anestesiar e fazer a extração. " (...continua)



terça-feira, 22 de outubro de 2013

29 semanas. Mas já?

Meu Deus, pode até parecer clichê, mas lá vai: tá voando! Já estamos na 29ª semana! E claro, por mais que a gente saiba ou ao menos tenha idéia de como funciona, sempre fica aquele frio na barriga. Mesmo porque nada será igual, desde a gestação até o nascimento. Nem o meu Arthur será igual ao Miguel, enfim: medooooo!
Bom, vamos às novis pra você que me acompanha sempre né?

To quase saindo voando com esse barrigão. #29semanas

Leeeeembra quando eu fiz meu exame de curva glicêmica e o resultado foi meio obscuro? Quando retornei à consulta, a GO interpretou os índices como sendo indicadores de Diabetes Gestacional e me passou aquela dieta bem chata, na qual não se come carboidrato simples e tampouco doces. No início me descabelei e até chorei, porque sei bem o quanto é triste se privar daquilo que é gostoso. Pois bem. Eu comecei a botar meus neurônios para funcionar e acabei chegando a uma conclusão (por favor, não faça isso em casa): meti na cabeça que eu não estava diabética coisa nenhuma. Parei com a dieta e comecei a coletar os exames de glicemia duas vezes ao dia: sabe o que eu descobri? Que eu realmente estava certa e aquele primeiro exame provavelmente estava errado. E que o mais prudente a se fazer teria sido pedir novos testes.

Quer dizer que uma pessoa diabética, sem dieta alguma tem resultados como 87mg/dl em jejum e 111mg/dl após o almoço? Duvido, minha gente!

Mas eu vou dizer isso à GO na semana que vem. Por enquanto, vou adotar a seguinte posição: vou reunir mais resultados coletados diariamente e me ponderar, sem exageros na alimentação, porém não vou passar vontade. Não vou sair fazendo bolo e pudim, mas também não vou deixar de tomar um copo de suco ou comer um biscoito. Simples assim. Ahh, e quanto à minha pressão arterial, 10x7 tá bom né? Nem na do Miguel consegui valores tão bons para ela. E quer saber? Viva nóis! Uhuuul!


No restante das coisas, estou me sentindo como um pássaro construindo seu ninho. Fazendo tudo aos poucos, deixando tudo arrumadinho. Lavei várias peças de vestuário, banho, separei fraldas, a malinha está sendo montada, tudo com muito amor e uma certa antecedência, pois como eu disse anteriormente, tudo pode acontecer.
Gente, por hoje é só. Tendo novidades, eu volto para contar.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Pré-natal na 28ª semana...

Hoje segunda-feira e estou entrando na 28ª semana de gestação. Venho aqui pra contar o resultado da consulta de hoje. Bom, até agora ganhei exatos 5 kg (engraçado que na balança que eu sempre me peso é menos, mas não vou morrer por causa disso também. Enfim... tomei duas vacinas, pedi um calmantezinho pra dormir (haja insônia senão), tenho uma US marcada para o fim do mês e....... quero dizer que os bolos de aniversário que ganhei na semana passada foram os últimos até o dia do nascimento do Arthur. Últimos, bolos, iogurtes, sorvetes, chocolates, Rato-Colas da vida e tudo o que tiver açúcar. Estou DIABÉTICA novamente e a GO me cortou absolutamente tudo o que é doce e PROIBIU qualquer adoçante. E ainda solicitou controle glicêmico 3 vezes por semana, 2 vezes ao dia. Resumindo: chateação em cima de chateação, volto a ser aquela tal 'gestante de risco'... Estou bem baqueada, sabe? Até chorei!
Vocês vão dizer aquele clichê de sempre: "acaba logo" (e NÃO, não acaba logo, é muito ruim a dieta de diabético  e dois meses passam a ser uma eternidade), ou ainda "é pelo bem do Arthur" e blablabla. É, eu sei que é pelo bem do bebê. E por isso e só por isso irei fazer tudo, assim como fiz na gestação do Miguel. Porque sou mulher, porque sou responsável e porque, acima de tudo, sou MÃE. Mas só por isso. Eu tô muito cabreruda. Poderia ser mais simples, mas não é. Enfim, hoje eu to bem down. Amanhã será um novo dia.