segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Já passou mas...

Tá, eu me rendo... confesso que neste ano o Natal não foi tããão ruim assim. Mas não dou o braço a torcer mesmo assim e continuo sendo a Grinch mais mau humorada nessa época do ano. De qualquer forma, procurei aproveitar o dia.

Comecei na véspera, fazendo cupcakes para levar pra ceia e também uma big faxina em casa, ganhando duas belas assaduras na parte interna das coxas. Coisa de gordinha, hehehehhehe, e como dóem essas assaduras! Nem preciso dizer que entrei de cabeça no Bepantol do Miguel. E andava besuntada com as pernas abertas, de salto alto, parecia um homem quando se mete a se vestir de mulher. E o vestido, ah, ficava cortando minha subaqueira porque o defunto ainda era menor. É que não deu pra comprar roupa nova esse ano. Nem no ano novo vai dar. Isso significa muita uruca pra 2012. Não é a toa que o mundo vai acabar ano que vem. Culpa minha que não vou usar roupa nova.
Cupcake red velvet que eu fiz pra ceia.



Mas o Miguel, esse aprontou todas, principalmente no domingão de Natal, quando a gente chegou chegando na casa da vó Maria Alice, lá em Bariri. Como estava maior calorão, o Miguel acabou ficando só de fraldinha mesmo. E o que ele mais gostou foi a farra toda e de brincar na grama que o vô Jair mantém bem cuidadinha na varanda da casa. E claro, adorou comer até se empanturrar de comidinhas gostosas e doces maravilhosos: sorvetes, pudins, cocadinha caseira, bolo... nham, quanta coisa boa!
Tinha muita gente por lá, muita mesmo. Tiramos até uma foto daquela panorâmica com a maior parte da dinastia Bottão. É, gente, a família é grande, tinha tios, primos, biso, bisa, tios avós. A foto da dinastia eu fico devendo porque eu não tirei com a minha câmera. Mas algumas eu deixo pra que possam apreciar o Natal daqui do povo! Beijos a todos! E até a próxima!
No sofá da vó Lourdes com a prima Bibi.
No domingo, cara de sono, com seu presentinho.
Rasgando o embrulho.

Já saiu brincando com as maracas. Foi o que a gente conseguiu dar esse ano.
Feliz no gramado da casa do vô Jair.

Olha essa pose.

Com tio Roger e Lory.
Olha aí a vó Alice, a bisa Leonor e o biso Antonio!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Miguel andou!

E apesar de todo meu mau humor por conta dessa época, vem o Miguel e transforma meu dia.
Com vocês o vídeo dos primeiros passinhos independentes do meu rebento.

Então é Natal...

Honestamente? Só gosto de Dezembro porque é o mês em que se inicia a minha estação preferida, o verão. E também porque é o mês do aniversário do Miguel. Parou por aí. Eu odeio final de ano, odeio essas pohas de Feliz Natal, abraço daqui, sorriso amarelo de lá, ôôô falsidade!
Odeio quando o ano acaba e outro começa, me dá preguiça de começar tudo novamente. Pra mim o ano só começa a funcionar a partir de Setembro. Daí pra Dezembro é um pulo e logo começa a tortura. Vão me achar um ET talvez. Ué, eu sou assim, e ando com meu humor lá embaixo. Pior ainda que nesse ano o Natal vai ser magro. Magro não, esquelético.

E tem aqueles que botam o CD da Simone, cantando músicas de Natal.
E tem Papai Noel de 20 anos e tão mal fantasiado que nem se importa em forjar uma pança, fica feio de lascar.
E tem que aguentar aquelas comidas que nunca se decidiram se vão ser doces ou salgadas.
Eu queria enfiar a cabeça num buraco e sair só quando tudo isso terminasse.

#mauhumor mode ON#

Enfim, apaga a luz e para o mundo que euzinha aqui quero descer.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mil e uma mudanças

Em primeiro lugar, o que acharam da nova cara do blog? Eu particularmente curti muito! E vamos combinar, o Miguelito não é mais um bebezinho, é um molecote do alto do seu 1º ano de vida (nuoooossaaa, que velho). Portanto, a onda agora é carrinho, bola, desenhos com lápis de cor, essas coisas que meninos maiores fazem. Por isso, peguei esse desenho de carrinho com árvore (crianças vivem desenhando isso) e pintei à mão no Paint. Dei um ar mais "molecal". Adorei o efeito!


Falando em novidades, não sei se conto primeiro uma ou outra. Vamos começar pelo Miguel. Hoje ele está com 1 ano e 11 dias. Não andou ainda. E ai, como tem cobrança, não? Parece que fazer um ano é como fazer 18, que tem a todo custo que tirar carteira de motorista. Isso é rótulo da sociedade, apenas. Tira carta quando quer, anda quando puder. E ponto final. Mas e o intelecto da fera? Não conta? O valor dele está nas pernas? Não acho. Ele fica em pé sem apoio um tempão, vendo TV. Quando passa uma mulher bonita então, ele joga sedução: faz um barulho tipo rugido de leão. É, ele se acha "o felino", saca? Gruaaaaurrrr! Hahahahaha, eu me acabo de rir com essa figura! E não é só com as mulheres da TV. Tanto melhor se for ao vivo e em cores. Mas tem que ser novinha, até uns vinte e poucos anos. Miguel não curte as coroas. Hahahahahaha, de coroa basta a mãe, né?
Agora ele deu pra mandar beijos pra quem ele gosta, sem pedir. Ou então, basta dizer "te amo" e ele já prega uma bitoca. Falou parabéns? Tudo bem, Miguel bate palma, mesmo que a palavrinha mágica não tenha sido dirigida a ele. Falou "pula!", Miguel vira um pogobol. Pula tanto que deixa a gente em frangalhos. Ele tem uma pilha mais potente que a do coelhinho da Duracell. Claro que isso é bom, puro sinal de saúde. Mas saúde pra acompanhar isso aí, quem não tem sou eu.
E quando ele está todo elétrico, eu viro e pergunto: "Miguel, tá com pulga na cueca?" E ele sacode a cabeça freneticamente dizendo não. E a gente morre de rir. Quando ele sai pra passear na sua motoca, ele vai fazendo "brrrrrruummm" imitando o som de um carro. Vê se pode? Essa idade é muito boa! Estou me divertindo muito. Só que a diversão sempre tem hora pra acabar. É quando vou pro fogão, porque eu...


...resolvi fazer cupcakes para vender. Aliás, essa semana eu salvei o leite do Miguel vendendo alguns bolinhos. Já tenho um blog que eu usarei de vitrine. Anuncio no face e para os amigos. Assim que meu cartão estiver pronto, vou distribuir em pontos estratégicos. É isso aí, vou me virando como dá pra não ter que botar o Miguel numa creche municipal. Não que eu seja metida nem nada, mas acho aquilo lá uma encubadora de doenças. Não dá...
Esse aqui é sabor limão. Tem recheio de creme de limão ou geléia de morango e cobertura de merengue.

Estou fazendo a cada 2 ou 3 dias uma fornada diferente de sabores novos. Já fiz de chocolate, baunilha, formigueiro, red velvet, churros, limão. E assim que entrar uma graninha aqui em casa, vou fazer o de chocolate com cobertura tipo Nhá Benta (marshmallow coberto com chocolate). Quero oferecer coisas novas para meus clientes, esse será meu diferencial. Peço que torçam por mim nessa nova fase, que eu consiga atravessar esse turbilhão todo e saia inteira dele.
E para quem teve saco pr ler até aqui:
Feliz Natal!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Cadê ele?

O Natal é na semana que vem e eu acho que perdi as esperanças de tirar a clássica foto com o Papai Noel. Na verdade, não eu, que já sou grande demais pra isso (e bota grande nisso, dá-lhe manequim 48). Mas o Miguelzinho merece essa lembrança, já que no ano passado era muito bebezinho pra isso.
Enfim, desde que o velho chegou aqui na minha cidade, eu o persigo feito um míssil teleguiado e nada de conseguir. Aliás, nem ele eu tenho visto. A cadeira que ele teoricamente ocuparia no Jaú Shopping vive vazia. Será que o salário desse ano não foi pago? Será que ainda não recebeu o 13º? Juro que não entendo. De dia não está lá, nem à noite. Na verdade, Jaú é a única cidade do mundo onde o Papai Noel está de férias em PLENO NATAL!
Então, agora jogo com a sorte. Se eu encontrar, beleza, vamos tirar foto. Se não, tudo bem mesmo assim. Eu já botei minha bunda na cadeira dele e tomei a liberdade de fazer minhas próprias fotos estreando como a Mamãe Noel do Miguel, "jingobéu-éu-éu" (óóóó, rimou). Quem sabe ano que vem o Jaú Shopping não me contrata para o cargo né? #ficaadica#

Fiquei bem no poltronão?

Aqui pro Papai Noel, que eu não perco a chance não...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Muito prazer, Roséola

Não, eu não sou Roséola.

Quem é essa tal de Roséola que chega arrasando e bota a gente aos seus pés? É uma mulher com longos cabelos ruivos e vestido de paetê colante? Que nada!
Com um nome meio difícil, EXANTEMA SÚBITO, a roséola é uma daquelas doenças inofensivas da infância mas que deixam os pais malucos de preocupação. Ela começa com uma febre bem alta, sem explicação, e atinge principalmente crianças entre 6 meses e 6 anos, predominando nas menores de 2 anos. Como foi nosso caso por aqui. Miguel às vésperas de completar 1 ano, ganhou uma dessas e nos deixou assustadíssimos com uma inexplicável febre de mais de 39 graus.
A roséola é causada por um vírus, o vírus do herpes humano tipo 6 (HVH-6) e 7 (HVH-7), e é transmitida pela saliva (pense em todos aqueles brinquedos que são mordidos por todas as crianças da escolinha). É difícil identificar onde ocorreu o contágio, porque a roséola é transmitida quando a erupção de pele ainda não apareceu (e portanto ela ainda não foi diagnosticada), e o período de incubação vai de 5 a 15 dias.
Embora o Miguel não frequente a escolinha, acho que sei muuuito bem de onde vieram os malditos vírus.... Melhor nem comentar.
Aí marido pulverizado veio e pimba, enxertou a porcaria toda no pobre Miguelito.

E quais são os sintomas da Roséola?
• febre alta, repentina e contínua, que fica entre 38,3 e 42,2 graus, durante três ou quatro dias, e que desaparece tão rápido como veio
• além da febre, sintomas como nariz escorrendo, tosse, uma leve diarréia, falta de apetite e de energia
• quando a febre vai embora, a pele começa a ficar manchada. A erupção costuma começar no tronco, e depois vai se espalhando na direção do pescoço e das extremidades, e desaparece em algumas horas ou em até três dias.A criança pode ainda ter dores de cabeça e ouvido.
Assim como nas outras infecções por vírus, não há tratamento contra a causa da doença, apenas para aliviar os sintomas.
Na fase da febre, é bom manter a criança confortável, dando bastante líquido para evitar a desidratação. Administre antitérmicos se a febre estiver muito alta e a criança estiver claramente incomodada. Depois que a febre vai embora, ela pode ficar irritada e manhosa por alguns dias.
Aqui em casa está assim, um verdadeiro pandemônio. Hoje foi o dia em que eu quase joguei a toalha. O Miguel fica implacável quando irritado. E que fui monopolizada na semana passada inteirinha com os preparativos da festa, nessa estou por causa da Rô-Rô. Imaginem só meu estado físico, psíquico e o estado da casa. Insano!
Mas está acabando, que Deus me dê forças e paciência, e ao Miguel, mais um tico só pra aguentar a marvada Roséola.

Presentinho de grego

No dia 03 de dezembro, fizemos a festinha em comemoração ao primeiro ano de vida do Miguel. Aconteceu uma semana antes, por questões de logística, mas foi também pura sorte. Vou explicar melhor.
É que no dia seguinte à festa, Miguel madrugou. Mas de uma forma terrível, ardendo em febre. Estava com 38,8º. Dei um antitérmico e botei ele entre nó na cama para repousar. Uma hora depois, fui verificar a temperatura e gelei: passava dos 39,5º.
"-Bota uma roupa, corre!" - foi a única coisa que disse pro Flávio.
Atarantados com a péssima novidade, saímos às 7 da manhã do domingo rumo ao pronto atendimento. Lá, fomos atendidos pelo pediatra que odeio. Um velho gagá, nojento, grosseiro, que juro não saber o que ainda faz lá. Ele diagnosticou gripe e passou uma lista de remédios.
Mas a febre do Miguel não baixava nunca. Na segunda-feira, consegui uma consulta com o pediatra do Miguel. Lá fomos nós outra vez, carregando o menino, ardendo em febre. O diagnóstico: exantema súbito (vulgo roséola). É uma virose que acomete crianças em tenra idade, provocando febres altíssimas, falta de apetite, irritação e no fim, a queda repentina da febre dá lugar a um monte de pintas pelo corpo.
Pediu também um hemograma e uma urocultura, para ver se havia mais alguma patologia. Felizmente, os exames deram todos normais e o diagnóstico estava correto. Era só esperar. Hoje, quinta-feira, a febre do Miguel está extinta, as pintas mancharam todo seu corpo e ele não quer saber de comer. Perdeu bastante peso e está muito irritado, chorando e dando muito trabalho. Espero apenas que a doença acabe logo. Sei que está no fim, mas é muito sofrimento para todos. Principalmente para ele, que não come e está nervoso e para mim, que estou cansada disso tudo!
Pois é, esse foi o presentinho de grego de um aninho do meu Mimi! Agora, e se a festinha fosse dia 10? Não aconteceria!


Pobrezinho, todo manchadinho e chorando muito. Esse é o quadro do Miguel esses dias. 


Memórias da mamãe

Parece que foi ontem. E aqui estou eu contando os dias (2) para que Miguel complete 365 dias ao nosso lado. Digo, aqui do lado de fora, porque ele ficou 39 semanas e 1 dia dentro de mim e sinto tanta falta desse contato visceral!
Parece que foi ontem aquela tarde animada lá na casa antiga em que eu e o Flávio, sem saber, estávamos iniciando essa viagem maluca que é ter um filho. Na verdade, nem ele nem eu tínhamos esperanças disso. E no dia 27 de março de 2010, uma célula partiu do papai em direção à da mamãe.
Logo depois algumas dores estranhas, sonolência e outros sintomas me levaram a fazer o teste de farmácia, tão conhecido meu. Mas para mim aquilo seria apenas uma rotina, era fazer o teste e a monstra aparecer. Mas dessa vez foi diferente. As duas listras rosadas denunciaram um pequeno ser aqui dentro de mim. Assustei, chorei, reneguei. Tive medo, pavor de tudo o que viria pela frente. Não quis acreditar, fiz outro teste no mesmo dia e ele novamente, apontou a gravidez. Me desesperei, o Flávio também ficou sem rumo. E agora? Como é que esses dois durangos vão criar um filho, se nem conseguem manter suas próprias necessidades? "Deus proverá", me disseram uma vez. Eu dizia não acreditar nessas coisas. E continuei querendo não acreditar naquela gestação. Até o dia em que fui pela primeira vez, a consulta com a obstetra. Ela confirmou a gravidez, eu estava já com 9 semanas.
Como fui imbecil naquele dia. Saí chorando litros daquele consultório. Eu chorava copiosamente, fechei os vidros do carro e dirigi pela cidade, lamuriando, gritando, parecia uma sirene. Que vergonha, perdoa, meu Deus!!!!
Não tive apoio nessa época dentro de casa. A pessoa que me ajudou e disso não esqueço nunca, foi alguém que nunca tive a oportunidade de dar um abraço, nunca vi pessoalmente, mas que para mim é como uma irmã querida: minha amiga Aline, lá do Sul do país. Ela abriu meus olhos e me fez enxergar que eu tinha em mãos uma dádiva e não estava valorizando. Enquanto tantas mulheres sonhavam com esse dia, eu estava simplesmente jogando tudo fora. E naquele dia, com aquele verdadeiro tapa na moral, eu acordei para a minha nova realidade.
Desde então, a gravidez fluiu até a 39ª semana, conforme meu diário cuidadosamente anotado neste blog. O "Mamãe da vez" surgiu tímido, lento, mas foi tomando forma e ganhando seguidores fiéis. Foi meu companheiro dos dias na cama, repousando, foi meu alento na espera do meu filhote.
Até que dia 10 de dezembro chegou e lá fomos nós 3, papai, Mimi e eu, para a maternidade. Eu estava calma e feliz.
O parto, que foi relatado aqui, correu bem. Tive alguns contratempos depois - pelo vazamento do líquor da coluna, a terrível cefaléia pós-raquidiana me botou em xeque-mate. Juntamente com a anemia e as fortes dores na cirurgia, eu estava muito debilitada, meu marido nem teve sua licença paternidade e eu me vi sozinha para cuidar daquele bebê tão frágil. Mas a natureza é muito sábia e arruma uma forma de ajudar as mães a sobreviverem a tudo e não foi diferente comigo.
Miguelito, 4 dias de vida.

O tempo foi passando e eu me desdobrava em cuidados com meu filhote. Miguel sempre teve uma ótima saúde, embora tenha nos dado alguns sustos lá pelos 40 dias de vida. Um pediatra pouco experiente, diagnosticou duas vezes, patologias que necessitavam cirurgia corretiva: da primeira vez, encontrou uma estenose de duodeno. Na verdade era um refluxo forte, que fez com que Miguel precisasse tomar 3 tipos de medicamente por algum tempo.

Na segunda vez, em conjunto com um "renomado" cirurgião pediátrico, encotrou uma hérnia inguinal, que também precisaria de intervenção cirúrgica. Na verdade era uma hidrocele e o organismo do Miguel reabsorveu o líquido.
Radiografia com constraste constatou o refluxo gastroesofágico.

Com dois meses, outro susto. Eu derrubei o Miguel do bebê conforto. O dispositivo simplemente virou feito uma caçamba e o pobrezinho se estatelou de cara no chão. Ficou 8 horas em observação no hospital, mas graças a Deus nada aconteceu. Na semana seguinte, o acidente aconteceu novamente, mas dessa vez, nas mãos do pai dele. Resolvemos que o bebê conforto nunca mais sairia do carro.

Com 4 meses, ele ficou gripado pela primeira vez. Mea culpa. Eu estava totalmente adoentada e não tive como evitar o contágio.

Depois disso, só alegria! Miguel se desenvolveu plenamente, se transformou num menino lindo e inteligente, cheio de personalidade. Aprende rápido e surpreende com certas atitudes.



Hoje eu sou a mulher mais feliz do mundo. Nem as dificuldades que a gente enfrenta por aqui, nem nada, me tira a alegria que o Miguelito me proporciona. Ele é a razão de eu estar em pé e lutando. E vai ser tudo isso enquanto eu viver. Quero morrer bem velhinha, para aproveitar cada fração de segundo ao lado do grande amor da minha vida.

Hoje é dia 8. Dia 10, sábado, Miguel completa seu primeiro ano de vida. O primeiro de muitos. E meu maior desejo é que ele seja um cara pra lá de bacana, cheio de virtudes. Que encontre um rumo na vida, case com uma mulher honesta e que o faça feliz. E que dê continuidade a essa roda da vida.






segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O aniversário do Miguel

A semana passada pra mim foi algo infernal. A causa era boa, mas eu me senti pressionada e solitária. Mas enfiei o pé no acelerador e consegui cumprir meu cronograma para deixar a festinha de 1 ano do Mimi o melhor possível. Deu certo, mas o stress foi imenso. Valeu a pena mesmo assim.
Com as coisinhas compradas e tema definido pelo próprio aniversariante, iniciei fazendo as coisinhas decorativas. As lembrancinhas, como já postei antes, foram feitas com potinhos de papinha Nestlé, decorados e cheios de jujubas. Depois de esterelizados e a cola do rótulo removidas, receberam novo rótulo personalizado, impresso em etiquetas autocolantes. As tampinhas receberam capa de tecido xadrez, finalizadas com sianinha e um botão desses de roupa, sem o pino de costura. Comprei nessas lojas de armarinhos, a cenoura foi escolhida porque é a paixão do cavalo Alípio. Ficou assim:

Também fiz a torre para acomodar os cupcakes. Foram montados 4 andares, em estrutura de latas de leite Ninho. Tanto as latas quanto os andares (discos recortados em caixas de papelão) foram revestidos com placas de E.V.A.marrom e finalizados com sisal fino trançado (junto às latas) e sisal grosso (laterais dos discos). No topo, meia bola de isopor revestida no mesmo EVA, com as velas espetadas. Eis minha arte, já na festa, com os cups:


Na última semana então, cuidei dos comes. Comecei enrolando as balas de coco nos rococós e guardei em potes bem fechados, pra não ficarem secas ou meladas. Deu certo.
Fiz os pirulitos de marshmallow, encapei cada um em celofane e depois, dentro de sacos plásticos, foram à geladeira, para se conservarem frescos. Enrolei os brigadeiros e beijinhos e congelei. Fiz o doce de abóbora com coco, depois a carne louca. Fiz os buttercreams e guardei em potes fechados. Na quinta feira, comecei a assar as fornadas de cupcakes.Foram 60 unidades divididas em dois sabores: chocolate (posteriormente recheados com brigadeiro mole e cobertos com buttercream de chocolate) e os de baunilha (recheados com cocada mole e buttercream de baunilha). Encomendamos os salgadinhos (mini calzones de presunto e queijo, bolinhas de queijo, croquetes de carne seca e mini-esfihas de carne.
Creme base com manteiga e açúcar.

Cups saindo!

Na véspera da festa, acordei cedo e fiz os curaus, comecei a preparar o recheio do bolo salgado e botei o buttercream em temperatura ambiente. Após o almoço, montei o bolo salgado e recheei e confeitei os bolinhos. Fizemos a encomenda de mini pães. À noite, montamos os espetos de carne, calabresa e legumes e ainda fiz minhas unhas!!!!!
No dia da festa, acordei cedo e desenformei o bolo salgado. Decorei com papel de arroz e confeitei com purezinho de batata. Ficou lindo, olha só que mimo!
Ficou profissa!

Terminado o bolo, fomos cedo decorar a edícula, botar os docinhos em copinhos, arrumar a mesa. Demorou tanto, mas tanto, que aí o nervoso tomou conta pra valer. A festinha seria às 15h e às 14h00 eu estava chegando em casa, e tendo uma hora apenas pra dar banho e arrumar o Miguel, tomar meu banho, lavar, secar e chapar meu cabelo, fazer a maquiagem, me trocar. O Flávio chegou meia hora depois e também deu aquela enrolada. Ainda por cima derrubou meu estojo de 80 sombras no chão. Detonou!
Saímos atrasados de casa, eu com o bolo salgado no colo, e ele esqueceu a grelha. Voltamos pra buscar. Passamos no posto de combustível comprar gelo. Muita demora, eu botando um ovo no carro. Só sei que chegamos na festa, com o aniversariante, 40 minutos após o início, com algumas coisas ainda pra arrumar. Mas depois a coisa engrenou e todo mundo curtiu muito. Eu mesma, criei bolhas enormes na sola dos pés, pois fiquei ali servindo a turma e garantindo comida e bebida a todos. Comi quase nada, pra variar. Mas tudo deu super certo, ainda bem! Miguel estava feliz, brincando com todo mundo, adorando o colorido e a paparicação!
Única coisa ruim disso tudo é que o Mimi acordou no domingo com 39,5 graus de febre e nos ficamos quase a manhã toda no pronto socorro.... belo presente, né?
Fiquem com algumas fotos!
Parabéns, filhote!

Vô Jair e vó Alice (meus pais)

A mesa das delícias

Dava pra se acabar! Valeu o esforço!

Os marshmallows ficaram numa carriola de madeira. Não é um charme? Olha as balas de coco em chapéus de palha!




Com tia Gorete e vó Lourdes.

Os primos Julio Cesar e Marina. O Julinho tá um Julião!


Minha mana Silvana.

Com vovô Jair (meu papi)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Pornografia?

Só pra constar... Mimi aprendeu uma baita safadeza. Tá bom, confesso, eu ensinei. Não é politicamente correto, mas......


Cena:
Estou trocando a fralda do Miguelito e digo: "Cadê o pintão?"
E ele pega bem lá. E ri. E pega. E ri, se delicia, dando boas gargalhadas.

Posso com isso?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sobre 1 ano

Então é Dezembro, mês em que Miguel comemora seu primeiro ano de vida. Junto com a idade, chegam as cobranças mais idiotas desse mundo. Por exemplo, para que ele ande. Daqui a pouco encostam uma faca na jugular dele e ameaçam: "anda aí, cabôco!" 
...  ...  ...  ...
Pera lá, qual é a obrigação dele andar só porque vai fazer um ano? Será que quando fizer 2 anos, ele vai ser obrigado a tirar CNH, aos 3, o brevê e aos 4 ser PHD em Física Quântica? Puta merda hein? E as comparações idiotas, to tipo o meu faz e o seu não? Ah, me erra, caraleo! Se eu for fazer comparações, a casa cai. Sim, porque o Miguel é muito astuto, é inteligente e faz umas coisas que deixam a gente de boca aberta. Cada criança tem seu mérito! Umas falam algumas sílabas, outros engatinham rapidão, outros fazem gestos, enfim, todos dentro do desenvolvimento esperado.
Com toda essa merda de cobrança e comparação, às vezes as mães se sentem menos mães, porque de repente não conseguiram dar condições ao filho de desenvolverem mais. Pura bobagem! Cada um é um ser único e não cabem comparações de nenhum tipo.

Junto com o primeiro ano também chega a festinha. Umas são grandes, de arromba, cheias de pompa, maravilhosas. Outras são mais simples, para um círculo mais restrito de pessoas, mas não menos especiais e cheias de atitude.
Quero deixar aqui a minha solidariedade e minha admiração para a turma que optou por fazer a festa assim, digamos, na raça, como eu estou fazendo por aqui. Cada detalhe, cardápio, tudo made in house. Confesso que de tanto cansaço e até indignação por estar sozinha, eu pensei várias vezes em jogar a toalha. Sim, eu sou humana e cheia de limitações, eu estou muito cansada! Agora mesmo, vou botar uma roupa, cair pra rua comprar uns trecos que faltam, fazer o almoço (cuidar do Miguel, claro) e depois do almoço, começar na confecção dos cupcakes. Tem muita coisa ainda pra fazer. Curau, bolo salgado, confeitaria. E dá-lhe trabalho suado! Espero que compense muito, que o Miguel fique feliz, aproveite a festa o e sinta o quanto é amado quando puder entender tudo.
Devo retornar na segundona, quando tiver em mãos as fotos e o balanço de tudo. Torçam para que tudo dê certo!!!


Essas são as lembrancinhas prontas, o que acharam?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ai, esse amor...

Quando o amor já não cabe no peito de tão imenso que é, ele tenta desesperadamente se expandir e toma a forma de um filho. Miguel, você é a tradução de todo esse amor, é a resposta para todas as minhas perguntas, é a luz que me guia e a certeza de que eu nasci para ser sua mãe. Amo-te!!!!
Nós fomos feitos um pro outro, pode crer! Por isso é que eu estou aqui!
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Jingobéuuuuuuu, acabou o papel!

Se tem uma coisa nessa vida que eu não consegui até hoje encontrar alguma magia, essa coisa é o tal Papai Noel. Eita véio fubango!
Eu tenho uma história de vida um tanto cômica com essa figura natalina.
Uma que desde criança, em tenra idade, descobri na dura, que Papai Noel é uma farsa e nem meu pai se passava por ele. Na melhor das hipóteses, na minha história existia um Vovô Noel.
Mas só depois de adulta fui ter alguma ligação, mesmo que estranha, com o bom velhinho.
Em meados de 2007, estava eu e o maridex voltando pra casa e.... um trenó simplesmente avançou a minha preferencial e quase causou um acidente. Resumindo: o féladaputa cortou a minha frente com seu trenó!Juro! Sabe aquele trenó que é uma alegoria com motor de brasília? Pois é! Tive a sorte de quase ter enfiado a fuça do Gol naquela porcaria! Seria um belo presente de Natal uma conta no funileiro! Enfim, além de tudo, o Papai Noel é um tremendo barbeiro!
Uns anos depois, acho que 2009, mais uma vez um contato imediato de sétimo grau com o véio doido. Sabe aqueles Papais Noéis de shopping? Dei de cara com um saindo do sanitário, arrumando as calças sem um pingo de glamour. Custava ele se recompor lá dentro? Fico imaginando se ele lavou as mãos (duvido que ele tirou as luvas pra manusear seu pinto natalino). Depois fica aí, pegando nas pobres criancinhas com aquela mão de pipixixado.
Ano passado, Miguel tinha apenas 15 dias no Natal, fora de cogitação aquela clássica foto no colo do booowwnn velhinho. E ano passado, até que o personagem era convincente, acho inclusive que a barba era dele mesmo. Bacanérrimo, mas fora de cogitação.
Esperei o ano de 2011 todo pra botar o Miguel no colo do Papai Noel. E veja só que beleza: o puto desse ano é a maior farsa que existe. Antes o coelhinho da Páscoa! É um jovem rapaz, com a cara cheia de farinha e cabelo de boneca! Brilha no escuro! Coisa feia de se ver! Pois é! Rodei! Vou esperar ainda uns dias, quem sabe ele não desiste do ofício e o bom e velho camarada da barba natural volte ao seu posto???
Tô merecendo!!!!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Meu pequeno glutão

Quando eu era criança, me lembro bem, eu fazia minha mãe cortar um miúdo por conta da minha falta de apetite. Eu simplesmente não comia nada. Gostava mesmo era de porcarias, do tipo salgadinhos, balas, bolos, chicletes, miojo. Eu era seca feito um pau de defumar linguiça. E na hora das refeições, era aquela guerra, broncas, beliscões, choro e ranger de dentes. E eu sempre acabava com o bucho vazio. Mais tarde eu enchia de guloseima e tava tudo certo. Nisso posso dizer, minha mãe errou, e errou feio. Por causa dessa magreza, tomei muita garrafada feita com ovo de pata, Leite Moça e Biotônico (eu tomava altos porres dessa beberagem). Lembro também dos comprimidinhos rosa que prometiam abrir o apetite. E não abriu nadinha. Nem uma brecha. Eu continuei por anos sendo uma fresca. Teve época em que eu comia apenas panquecas e nada mais.
E na escola a galerinha me zuava muito (criança é um serzinho muito cruel). Meus apelidos eram lindos: filé de borboleta, seriema, esqueleta, Olivia Palito, chassi de grilo, lombriga, girafa... eu poderia passar a tarde toda desfilando os meus carinhosos codinomes. Enfim, isso é passado, posso dizer do alto dos meus 86 quilos pós-gestação.
Por causa desse desarranjo todo na minha trajetória da balança, prometi que cuidaria com atenção da alimentação do Miguel. Não sou nenhum general com relação a alimentação, mas incluí algumas regras básicas, do tipo: jamais substituir uma refeição por alguma guloseima. Se não comer comida, não vai ganhar danone. Isso aqui é lei. Aqui e na Inglaterra. Pode estar na casa da avó, do tio, da Rainha de Copas. A regra não muda. Não quero que ele seja nem magrelo como fui e nem gordo como estou. Quero que ele seja feliz!
Dessa forma, desde que iniciou a degustação de papinhas salgadas, Miguel foi acostumado aos sabores e hoje não rejeita comida alguma, graças a Deus. Ele come docinho, sorvetinho, mas sempre com parcimônia. Desde cedo tem que saber que o que mantém saudável é a comidinha que a mamãe bota no prato, e não o sorvete e nem a batata frita.
Hoje, aos 11 meses, seu prato já está igual ao de um adulto, com o arroz e o feijão em sua apresentação normal, em grãos. Nada mais é amassado. Todos os legumes e verduras são servidos com suas consistências para que ele aprenda a apreciar cada um deles. Dessa forma, Miguel de quebra possui uma saúde de ferro e corpinho forte, sem ser gordo.
Essa é a minha forma de alimentar. E você, mamãe? Como é que lida com esse assunto???

Veja como Miguel come bem! E saudável!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Eu testei e... Fraldas Baby Roger

Ainda na saga "Em busca da fralda perfeita", eu caí na besteira de comprar algumas marcas alternativas. Fiquei de butuca nas mamães no mercado, abraçando pacotes de fraldas e resolvi então comprar um da marca Baby Roger, para saber se era preconceito ou se a danada não presta mesmo.
Antes de ser crucificada, bom salientar que o Miguel é um menino que não apresenta alergia nem à soda cáustica, portanto, posso embrulhar sua bunda até em jornal de peixaria que a coisa flui da mesma forma. Sempre digo, Miguelito é um fusquinha, de tão resistente! 
Pois bem, vamos testar a tal Baby Roger.
Sinceramente? Eu não gostei. Ou melhor: odiei! Nem vou perder tempo em botar ponto positivo ou negativo: é ruim e ponto final. De A a Z. Não recomendo mesmo!
Fim de papo. Reprovada!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Eu testei e... Fraldas Toquinho Plus


E lá vou eu no laboratório da vida, tentando desesperadamente encontrar a fralda diurna dos sonhos 3B - boa, bonita e barata. E numa loja de artigos para bebês, eu recebi a indicação desta marca. A proprietária disse usar o produto em sua filha e ainda completou: "Se não fosse boa, não usaria em um filho meu". E eu aceditei.
Sinceramente? Ou a filha dela não faz xixi ou sei lá o que. A verdade é que aqui em casa, no Miguel, foi um fiasco!
Achei fraquinha demais, não suportava mais que uma hora e logo vazava xixi. Compramos o pacote com 80 fraldas a R$ 29,90. Ou seja, 0,37 por unidade. Porém, devido à necessidade de troca constante (mais que o normal) o seu preço real dobra ou até triplica. Acaba saindo cara demais pelo que representa.
A camada externa é plástica, possui fecho adesivo (não curto muito) e é fina, não aparenta machucar. Mas se não segura bem o xixi, aí não rola mesmo. Prejuízo na quantidade de fraldas, roupas molhadas (mais sabão, amaciante e água) e até a água do banho.


Pontos positivos: o preço é atraente e o formato anatômico.
Pontos negativos: não segura xixi nem cocô mais mole. A fita adesiva do fecho perde a cola com facilidade.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sacanagem, hein, Pedrão?


Olha só que maravilha. São exatamente... 18h24min da terça, dia 15 de novembro, o último feriado do ano (Natal cai num domingo, ora veja). Depois de chover loucamente na sexta, sábado, domingo, segunda e hoje, o sol saiu... é... só que no fim do dia...
De boa, São Pedro. Agora também nem precisa mais. Essa mijarola celestial acabou com o feriado de muitos. E pior, acabou com a casa de muitos! Veja aqui uma matéria sobre o assunto.
Aqui mesmo, cortei um miúdo no sábado à noite. Entrou água pelas luzes dicróicas da sala (claro, porque o puto do pedreiro porcatchão largou cimento nas calhas), entrou por baixo do piso (hein?), pelo revestimento do banheiro. Alagou dezenas de casas, o rio que corta a cidade transbordou. E depois dessa beleza toda... o feriado acaba (menos o trabalho de quem precisa tirar a lama das suas casas) e a chuva vai embora. Analisando friamente, é bom que vá mesmo. Tô criando mofo nas dobras da pança. Preciso de sol!
Agora será que posso pedir um favor? Manda sol no dia 3, tá?