sábado, 21 de dezembro de 2013

Falando sobre o parto

Oi, gente! Continuando a nossa prosa... Eu confesso que mesmo querendo um parto normal, muitas vezes me questionei se valeria a pena. Meu maior medo, acreditem, era o de ficar ali toda exposta. Nunca ouvi tanto a frase: "tira a calcinha" em toda a minha vida, nem em 10 anos de casamento, ahahahah. Se pelo menos ligassem no dia seguinte! Mas a dor que eu sentia era tanta que eu nem me importava mais com pudores, estava ali pra isso e assim seria. Amanhã nem lembrarão mais do meu rosto, que aliás, foi a última coisa que olharam né?
Voltando ao assunto do banho, quero dizer que no segundo dia, tomei banho frio. É, chuveiro quebrado, senhores e senhoras. Coisas do SUS! 
E voltando ao assunto do parto, posso afirmar que se você mulher, for ponta firme e puder, vá de normal. Não caia nessa de cesárea não ter dor. Tem sim. O pós parto é de lascar. sem falar né, é cirurgia de médio porte, não deve ser banalizada!
Mas normal também não é tudo aquilo de lindo que pintam, pelo menos não o meu, que fiz uma episio no final pro médico introduzir o fórceps (eu perdi as forças nos momentos finais por não suportar o peso da enfermeira sobre a minha barriga). Nos dias em que fiquei internada, os pontos mal doeram. Eu me sentia a própria mulher-maravilha, queria sair pulando e dançando, mas a coisa ficou russa quando cheguei em casa e dei de cara com a rotina. Apesar de tentar guardar o descanso necessário, não é igual ao hospital. É roupa pra lavar, sua, dos filhos, do marido, é gato pedindo comida, é bebê pra ser trocado. Aí os pontos começaram a querer abrir e a inflamar. Soltaram uma aguinha suja, com cheirinho de cruz-credo. E o que fazer? Marido de volta ao trabalho e aquela situação velha conhecida minha de estar sempre no limbo da solidão. Pior ainda, o fio dos pontos entrando na carne novamente, espetando até a alma. E nesse momento meu desejei ardentemente ter feito uma cesárea, aí eu poderia ao menos usar a bunda pra sentar, porque nem isso eu estava fazendo: amamentando em pé, comendo em pé, trocando fraldas ajoelhada. Tomar mais pontos? Voltar ao hospital? O que fazer, Santo Deus? 
Depois de passar a quinta à noite enchendo a bunda de gelo, resolvi me informar e foi aí que descobri uma coisa que eu posso chamar de milagrosa, ou quase isso: um spray de rifocina. Amarelo, cor de iodo, mas quem liga pra isso né? Tá tudo tão preto ali que o amarelo nem aparece.  E me entupindo de rifocina eu consegui amenizar todo aquele desconforto. Já na primeira vez, as feridas melhoraram muito e os indícios de uma inflamação foram sumindo. Continuo bem machucada, mas já posso andar e sentar um pouco. Acredito que em poucos dias esteja tudo em ordem por aqui. 
Tenho uma inveja branca de quem diz que o parto normal foi uma bênção total, porque o meu foi parcial. Talvez por não me resguardar, talvez pela episiotomia. sei lá, não importa mais! O que importa mesmo é que o meu rei está aqui ao meu lado dormindo angelicalmente enquanto escrevo meu relato.


O parto em números
Arthur nasceu no dia 15/12/2013 às 21h05min, com notas de Apgar 10-10, pesando 2570kg e medindo 49cm. Tomei 4 litros de soro comum e 1 litro de soro com ocitocina após o parto para ajudar no retorno do útero.
Levantei-me 6 horas após o parto, fiquei 60 horas sem dormir (até que desisti de contar), tive 7 visitas na maternidade. 

Agradecimentos
Quero deixar meu agradecimento a algumas queridas da maternidade, em especial à copeira e às estagiárias do Senac, bem como sua professora. Tirando algumas enfermeiras (poucas) com cara de bunda suja, não posso reclamar de muita coisa, a não ser o banho gelado e o primeiro plantonista que duvidou do meu relato e quis me mandar pra casa mesmo em trabalho de parto. 

Paz e amor, bródi!!!

Duplinha!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Nasceu Arthur!

Tá surpresa com a notícia?

Aham, agora imagina eu!

Com 36 semanas e 6 dias de gestação, não é que o malandrinho resolveu dar as caras? Pois é, meninão apressado, viu!
Tudo começou, eu acho, no sábado, dia 14. O Miguel havia completado 3 anos no dia 10 e a avó queria fazer uma festinha para entregar o presentão de Niver que comprou - uma moto elétrica.
O comes foi aqui em casa, então precisei entrar na limpeza, pra deixar tudo nos conformes para receber as pessoas.


Essa seria a última foto da minha barriga. 

Depois de tudo, senti meu corpo gritar por socorro, estava estranha, mas considerei ser o cansaço pelo esforço físico e até pelo stress. Fui deitar.
Acordei no domingão com dor em tudo quanto é lugar e uma visão turva, o que me fez ir até a farmácia pedir exame de glicemia e também ver como estava a minha pressão. Tudo normal. Fui ao mercado, senti dores no pé da barriga, mas isso já era tão comum que não dei tanta atenção a isso.
Quando cheguei em casa, iria fazer o almoço, mas uma sequência de dores não deixava. Deitei na minha cama e comecei a amargar o que seria o começo de um calvário de dores horrendas.

No início, pareciam cólicas fortes, do tipo "comi maionese estragada e vou ter um dia de rainha - no trono".
Mas cólicas não são tão cíclicas e tampouco vêm e vão num espaço de tempo tão regrado. Então suspeitei que seriam as famosas contrações. Minhas costas doíam, a barriga doía e endurecia. Pedi pro Flávio cronometrar e... Batata! A cada dez minutos, durando cerca de 40 segundos, a dolorosa vinha e devastava tudo.
10 minutos. 7 minutos. 5 minutos. Comecei a reunir o que faltava para a minha mala: escova de dentes, de cabelo, pó para o rosto (hein?) lápis de olho, desodorante, chinelos, documentos, a pasta com a papelada  do pré-natal, celular, carregador, máquina fotográfica, lembrancinhas que fiz às pressas, entre cada contração (não tive nem tempo de ir atrás das lembrancinhas da maternidade, fiz pequenos saquinhos de jujubas arrematados com fitilhos e as etiquetas). A essa altura do campeonato, as dores eram mais graves e eu já estava feito uma onça, meu mau humor havia atingido níveis perigosos, do tipo "sai de perto ou morre".
Tudo dentro do carro, Miguel inclusive (kkkkkkkk), lá fomos nós deixar a cria na casa da avó e depois, pra maternidade. Flávio retirou a minha ficha no balcão do PS enquuanto eu aguardava no carro, tremendo de dor. Eram 16:30.
Subi logo para a maternidade e o médico plantonista daquela tarde, que chamarei de "Dr. A", me examinou e concluiu que:
- eu não estava tendo contrações (QUÊ? )
- que aquilo não era dor (SE NÃO É DOR, É O QUÊ, SEU ASNO?)
- que nasceria talvez em um ou dois dias (ENTÃO É O NÃO É TRABALHO DE PARTO, CATSO?)
E eu concluí que ele não sabia era NADA a meu respeito.
O pior é que ele me deixou sangrando feito uma leitoa e aí eu comecei a perder o tampão, minhas contrações pioraram ainda mais e eu só tinha 1 dedo de dilatação. Ele ia me mandar pra casa, mas acabou optando por uma cardiotocografia, que mediria minhas contrações. Ao ter em mãos o resultado do exame, resolveu mudar de idéia e me mandar pro quarto para que eu ficasse em observação. Aliás, coincidência ou não, foi o mesmo quarto e o mesmo leito em que fiquei quando o Miguel nasceu, o 326B!

Só sei que fiquei ali deitada na cama tremendo e unhando o colchão a cada contração que vinha. Aí já duravam tanto tempo quanto voltavam, ou seja, 40s a 1 minuto de dor, outro tanto tempo de descanso. Às  19h trocou o plantão e às 20h, me chamaram para novos exames. Eu estava em franco trabalho de parto, com 6 dedos. O médico ao qual chamarei de "Dr.M" me mandou pro centro obstétrico, pediu para que me colocassem a roupa especial, o acesso de soro, que logo ele iria romper a bolsa.
Dali da saleta do médico ao C.O fui de cadeira de roda. Bunda larga, cadeira pequena, aquela dor infernal das contrações e a roda da cadeira roçando a minha busanfa. Xinguei. Perdi a classe, xinguei, eu já não suportava mais.
Fui colocada em uma maca, colheram minhas digitais, botaram soro (era puro, sem ocitocina, perguntei para saber o que estava tomando). Quando o médico chegou, estava em 7 de dilatação. Ele foi buscar os instrumentos para romper a bolsa, quando voltou, já eram 8. Rápido, ele até se assustou. Rompeu a bolsa, virou-se e saiu rapidamente. Então eu dei um berro: "aaaaaaaaaaaaaaaaiiiiii, eu vou cagar na camaaaaaaaa" e veio uma coisa, uma vontade e forcei. Estava tendo o famoso repuxo. Ele foi olhar e exclamou: "uhulll, 10, leva ela rápido pra sala de parto, chama o anestesista, rápido, já vai nascer!"
Saí escorrendo líquido amniótico pelo corredor, fui colocada naquela cama constrangedora, porém sentada. aguardei a picada da anestesia, esperando que fosse tão infernal quanto as que levei no parto do Miguel, mas por minha sorte, o anestesista dessa vez foi aquele considerado "a prata da casa", o mais famoso, o melhor, o mãos de fada. E olha que levei a picada no meio de uma contração, eu estava toda dura.
Fui deitada rapidamente, preparada e novamente a cena se repetiu: "cadê o pai?" Gente, o Flávio tinha sumido! Eu ouvia as enfermeiras dizendo que ele estava muito nervoso momentos antes. Pensei que ele tinha arregado. Eu quase chorando, dizia: "ele não pode fazer isso comigo! Me deixar sozinha aqui não! E a máquina? E as fotos? Liguem no celular dele, pelo amor de Deus!" Mas me disseram que naquele momento, a prioridade eram o bebê e eu. Só que por sorte, logo em seguida ele entrou afobado terminando de se vestir e já se posicionou ao lado da minha cabeça. O Arthur estava começando a passar pro lado de cá. eu sei que gritei forte, porque a enfermeira que auxiliava no momento do parto estava forçando a minha barriga no momento da contração e aquilo me causava dor. eu estava agarrada a uns ferros, mas já não conseguia mais saber se eu estava fazendo a força suficiente. E aquilo doía. Foi aí que o médico anunciou: "Força, a última! Então senti minha barriga murchando e logo uma geleiazinha quente foi colocada sobre meu corpo. Era o Arthur!
Eu só queria conhecer quem era o habitante da minha barriga e do meu coração.

Alívio............................................

Eu só queria saber se ele estava bem, se tinha tudo no lugar. Pedi pra olhar seu rostinho e quando o vi ali, chorei feito uma criança. Aliviada, emocionada, exausta, feliz. Finalmente conhecia meu Tutis.
Me tranquilizaram dizendo que era um garotão saudável, até xixi no médico ele fez! Foi levado à sala de procedimentos, o pai foi junto e eu fiquei ali, feito uma franga de padaria, enquanto removiam a placenta, recebia os primeiros cuidados e a sutura. Esqueci o constrangimento e bati maior papo. Ali, toda exposta. Fazer o que, né? Eles vêem isso a todo momento, eu seria só mais uma. Quando o Flávio voltou, já não era mais permitido que ficasse ali, fiquei sozinha de vez.
Fui passada pra maca, fiquei em observação tomando 2 litros de soro e logo voltei pro quarto, abraçada ao meu embrulho. A cena do parto do Miguel, o corredor, o pacotinho nos braços, tudo voltou à minha cabeça. Vai começar tudo de novo: os cuidados, as visitas ao pediatra, as vacinas, as noites em claro!

Por falar em noites em claro, a minha noite foi longa. Suja, esperando as 6 horas de repouso, excitada com os fatos, morta de fome, não preguei os olhos. Fui pro banho quando o dia já estava pra amanhecer. Fui caminhando, sem problemas, morrendo de medo de arrebentar os pontinhos que ganhei, mas fui de boa. Nem comparar com o primeiro banho pós cesárea!

Amamentando após meu primeiro banho

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continua num próximo post

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

36 semanas e tudo pronto!

36 semanas

Segunda-feira, dia de aniversário de barriga e de tirar fotinho, claro. Eis a minha bitela de 36 semanas, decorada com a Etelvina - a estria solitária que ganhei dia desses. Barriga pesada, viu? E mexe pra tudo quanto é lado, mas quando eu pego a câmera para filmar o balé, cadê que o Arthur colabora?
E 36 semanas é muito perto, aliás, pode ser a qualquer momento. Espero que o Arthur fique mais uma semana PELO MENOS, que aí poderei respirar aliviada por estar "a termo", ou seja, prontinho. Claro, quanto mais ele resistir, melhor pra ele, que vai crescer e engordar mais um tanto.
Aqui em casa, tudo pronto para sua chegada. O que me afligia era o quartinho, mas da noite pro dia tudo se resolveu e olha aqui o resultado: Miguel ganhou uma cama nova, espaçosa, os móveis foram reposicionados e a sua antiga cama voltou a ser berço novamente. Eu lavei e reformei os kits de berço e almofada de amamentação, tudo está em seu devido lugar.

A caminha do canto esquerdo voltou a ser berço. 
Olha aqui o cantinho do Arthur já montado com todo carinho. 
Agora sim, pode-se dizer que a mamãe passarinha já montou seu ninho. Ainda nesta semana tenho uma consulta com a GO. Que será que ela irá dizer? Ansiosa!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Diário de um desfralde - editado diariamente, claro

Daí que foram várias tentativas frustradas - e frustrantes - de desfraldar o Miguel. Por diversos fatores, do econômico ao emocional, eu bem que tentei mas ao perceber a falta de maturidade dele em aceitar o novo desafio, eu recuei. Sim recuei conforme sites especializados orientam, porque segundo dizem, forçar a situação é pior, gerando ansiedade na criança. Eu também não estava preparada, confesso. E o tempo foi passando, algumas tentativas e nada.

Acontece que ano que vem, Miguel vai pra escolinha e na hora de conhecer a instituição, levamos um tapa na cara, ou melhor, um murro no estômago: não aceitam crianças com fralda. Eu esbravejei, onde já se viu? Isso é discriminação! Não podem forçar a barra. E as crianças que demoram mais para sair das fraldas, ficam de fora da escola? Absurdo!
Naquele mesmo dia, enfezada, tirei a fralda do Miguel e o deixei pelado. Mas o que se sucedeu foi um festival de mijadas e mais mijadas no chão, tapete e onde mais a sua imaginação, querido leitor, mandar. Porque ele mais parecia um cachorrinho mijão do que uma criança. Pedir pra fazer? Ehhhhrrrr, não. Sentar no vaso? Ehhhhrrrrr, não. Nem no penico, nem em lugar nenhum. Liberdade pra mijar sem dó nem piedade é o que tinha pro dia. Eu não suportei meio dia nessa lambança. Além do mais, eu com esse barrigão final de gestação, limpando mijada o dia todo, não iria acabar bem. Desisti mais uma vez. O Flávio viu também que não estava dando certo. E ficou até com pena de mim. Prometeu me ajudar. E ajudou.

O DESFRALDE
1º DIA
Foi ontem, domingão, que ele tirou pela enésima vez, a fraldinha do Miguel. E o acompanhou ao banheiro o dia todo. Como por um milagre, o Miguel fez TODOS os xixizes e ainda um cocô, tudo dentro do vaso. Sem escape, sem xixada em lugar impróprio. Tudo como se ele já soubesse fazer isso há muito tempo. Coisa linda de se ver. Até dormiu sem fralda à tarde, sem fazer caquinha. Só colocamos para sair porque daí já é pedir muito logo no primeiro dia. Sucesso total! Fico agora me perguntando se a tal "maturidade" surgiu assim da noite para o dia ou se simplesmente o Miguel se sentiu mais seguro com o pai. Mistério.

2º DIA
Hoje, segunda-feira e segundo dia do desfralde. Eu encarei tudo sozinha, sem a ajuda do pai, mas nem precisou. Miguel mais uma vez surpreendeu. Mijou o dia inteiro dentro da privada, eu nem preciso dizer a ele que vá ao banheiro. Ele sente vontade, sai de onde estiver e vai fazer o serviço. Rolou até cocô! Vejo muitos relatos de desfralde onde a criança fica com o intestino preso, mas com o Miguel tudo está muito bem!

3º DIA
Depois de dois dias maravilhosos, Miguel resolveu botar um pouco de emoção na coisa. Estava tudo muito perfeitinho para ser verdade, né? Então ele resolveu fazer um xixi no tapete da sala e outro na cueca (eu resolvi botar cuequinha mas ainda não está dando certo). O segundo xixi molhou a cueca, escorreu pelas pernas, molhou o fio do aspirador de pó de o chão do quarto limpinho que eu acabara de limpar. Aquilo me deu uma quentura por dentro, uma raiva, um tudo... enfim, dizem que faz parte. E o cocô nem deu as caras por hoje. Pelo menos não até agora.
Ainda pra piorar, ele deu de ficar potchando a bunda na água do vaso e depois sai pingando pela casa. Ai, que paciência que a gente precisa ter né?
Daqui a pouco a gente bota a fralda noturna e a saga do dia termina.

4º DIA
Hoje, quarta-feira, foi um daqueles dias bacanas novamente. Mais uma vez Miguel se portou como um gentleman e fez seu xixi no banheiro. Todas as vezes, sem escape. E mais: hoje ele usou cuecas! Passou a tarde na casa da avó e fez tudo direitinho. À noite, fez bastante cocô na privada, e embora tenha esfregado merlin na tampa do vaso, ponto pra ele.

5º DIA
Mais um dia bacana no desfralde aqui em casa. Acordou bem cedo e já pediu pra tirar toda a roupa pois queria fazer xixi (vale lembrar que hoje a fralda estava intacta, sem nada de xixi). E lá foi ele todo faceiro mirar a pistola no vaso. Depois, pediu pra vestir uma cueca. Escolheu uma com carro azul e ficou 10 minutinhos, mas já quis novamente ficar peladão. Tudo bem, a cueca era branca mesmo (eita, isso é o fim).
O dia todo fez xixizinho no lugar certo. Mas a vedete da vez foi o cocô que ele fez, depois saiu pela casa com uma bolota pendurada, que liberou no chão da cozinha. Aproveitou e limpou o furico com o dedo. Só faltou esfregar na parede. Pra corrigir essa caca toda, só um banho.
No fim do dia, mais um cocô blaster no vaso.
O engraçado é que ele quer privacidade nessas horas, não permite que fiquemos ali observando e muito menos quer ajuda.
Agora ele tomou conta da privada. Não quer ninguém usando. Basta sentar nela e ele vem todo afobado expulsar, alegando que é só dele. Tá bom então, vou ter que fazer xixi no ralo do quintal ahahahahahahah...

6º DIA
Sexta-feira suave, sem acidentes. Todos os xixizinhos dentro do vaso, cocozinho também. Acordou com a fralda noturna sequinha.

7º DIA
Como nem tudo são rosas, hoje teve escape de xixi. Precisamos deixar o Miguel na vovó para irmos a uma confraternização de final de ano da empresa onde o Flavio trabalha. Lá na vovó ele decidiu que iria fazer xixi na cueca. Fez alguns, dois ou três, não sei bem ao certo. Mas chegando em casa, tudo voltou ao normal. Ele dorme durante o dia sem fralda.

Esse foi o balanço geral da primeira semana de desfralde. De tudo o que andei lendo por aí, acho que tivemos um altíssimo índice de satisfação e sucesso, sem stress, o que é melhor.
A partir de agora, vou relatar semanalmente o desfralde durante um mês, que é o tempo em que geralmente consideramos o desfralde concluído. 
Deixo às mães que estão no mesmo dilema, o meu recado: não se importem com o que dizem as pessoas que estão de fora. Importe-se apenas com os sinais que o seu filho(a) lhe dá. Forçar a barra só causa stress a você e à criança e se o tempo não for respeitado, a situação pode até piorar. E por fim, muita paciência, calma, que tudo se ajeita! Boa sorte!




Última ultrassonografia

Terceira e última US. Foram poucas nesta gestação, metade do que foi feito na primeira. Dia 29, sexta passada, com 34 semanas e 4 dias, eu me encontrei novamente com o Arthur. Um encontro rápido e tímido, apenas para saber se tudo estava bem - e está.
Fiz até um vídeo, mas nem vou upar, mal dá pra ver o Tutu que estava de cabeça pra baixo e com a cara enfiada na placenta. Mal deu pra ver o bilau, mas o médico garantiu que realmente é menino.
O tamanho já não dá pra saber, mas o peso, no dia, estava em torno de 2.400kg. Nem grande, nem pequeno, porém menorzinho que o Miguel. Mas não irei me prender a isso também, porque as medidas e pesos oferecidos pelo exame são apenas estimativas. O importante é que ele está de boa aqui dentro, com tudo normal e funcionando direitinho.
Ahh, e hoje, segunda-feira, eu inicio o 9º mês da minha gestação e a 35ª semana. Agora falta tão pouco, e eu continuo com um medo de lascar. Mas eu sei, tudo vai dar certo. É só aquele medo que toda mãe sente, né?