quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

DEZEMBRO É...

É, minha gente! 2017 está chegando ao fim! Esse ano parece que voou nas asas de um supersônico! Mal começou e estamos em dezembro! Pra alguns, época de festas, comer peru e beber espumante. Pra mim, algo mais! Dezembro é mês de comemorar mais um ano de vida dos meus dois pitocos: 
Miguel e Arthur. 
Miguel é meu primeirinho, faz aniversário no dia 10 de dezembro. Já o Arthur, que era pra ser de janeiro, resolveu antecipar a bagaça toda e resolveu botar as caras no mundo no dia 15 de dezembro! 
Então, acaba que a festinha é toda junta e misturada. Questão de economia, minha gente! 
Esse ano não teve nada na escola. Fizemos uma coisinha bem simples na casa da vovó (aliás, foi um presente dela). Eu me encarreguei do bolo, como em todos os anos. Ainda bem que ambos escolheram o mesmo tema, ufa! E vamos às fotos né? Porque aqui em casa tem que ter foto pra tudoooo! 




Miguel, fez 7 anos. Dentro de 5 dias, será a vez do Arthur - 4 aninhos!



Esse foi o bolo que fiz para eles este ano. Escolheram o tema Patrulha Canina. Ficou um mimo!



quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Então é Natal (ou quase)

Mês de novembro já está caminhando para a metade e isso significa que aqui em casa o clima de Natal já começou.
Eu, particularmente, não sou a maior entusiasta da data, muitos que me acompanham já sabem disso, mas quando se tem filhos, concessão é a palavra da vez e eu as faço quando necessário. Assim sendo, eu finjo alegria nessa data, faz parte. Montamos árvore, fazemos cartinhas, visitamos o Papai Noel, esses programas que toda a galerinha adora. Ontem aqui na minha cidade, o bom velhinho chegou caindo de para-quedas. Mas pensa numa ventania!!! Eu achei que ele voltaria voando para o Pólo-Norte ahahaha mas deu tudo certo no final. Foi um espetáculo bem bonitinho e o melhor - os meninos super amaram.




Sei que muita gente que me acompanhava por aqui desistiu de espiar. Eu sei, eu sei. Mea culpa. Mas imagina só a loucura de oxigênio que é manter um blog em meio aos cuidados com  três meninos bem levados da breca, uma conta no facebook, uma casa, roupa, comida, quitutes que eu faço para arrecadar algum tostão, e até tomar um banho de vez em quando (ahahahahaha tô brincando hein?) Pensa! Não rola, amiga! Não rola! É de pirar qualquer cabeção! Então eu sei que fico devendo muita informação por aqui mas peço, não esqueçam de mim, jamais!

Mas olha, em meio de toda essa lambança, eu participei de uma série de depoimentos para a página Aventuras Maternas. Lá eu conto sobre um dos bullyings que mais sofri na gestação, e ainda sofro: diz respeito sobre a cobrança eterna da "menina" e do "fechamento de fábrica" - em suma: os fiscais do útero alheio. É claro que teve muito mais do que isso (principalmente na gestação #1), como aqueles indivíduos que te deixam assustados com a história do bebê que teve um braço (ou cabeça) arrancado no parto, ou daquele feto que passou da hora de nascer e ficou com paralisia cerebral, do embrião gerado não sei onde, eu bem me lembro o quanto isso me deixou desconfortável - mas passou né? Quando o bebê nasce, esses comentários negativos cessam mas os que eu citei em meu depoimento, acho que irão me acompanhar até o túmulo. Enfim, acessem e prestigiem o site, que é bem bacana por sinal!

⇨ http://aventurasmaternas.com.br/2017/11/07/serie-bullying-materno-adriana-mae-de-miguel-arthur-e-davi/


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A Formatura

Foram 6 anos entre uma foto e outra. Um tempo que para uns pode parecer curto e irrisório. Para mim, os mais intensos que uma pessoa pode ter. A maternidade mudou muita coisa dentro de mim e passei a valorizar tudo o que antes para mim, nem tinha tanto significado.
Seria muito redundante contar aqui tudo o que vivemos nesse tempo. Quem nos acompanha, seja aqui, seja pelo Facebook,
Miguel agora é formando. Concluiu o ensino infantil e agora em 2017, irá ingressar no primeiro ano do Ensino Fundamental. Já vai chegar sabendo ler e escrever, um feito considerável entre outras crianças da idade dele.
Não é porque sou a mãe dele, mas Miguel é um menino muito inteligente! Sei que vai alcançar o topo do mundo. E essa é só a primeira de muitas outras formaturas!





segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Smash the Cake

Era uma bela tarde de dezembro quando recebi um chamado no meu messenger. Era a noiva de um amigo, fotógrafa, convidando o Davi para um ensaio para que ela pudesse montar seu portfólio. Seria um Smash the Cake, já que o Davi está chegando aos 12 meses. Topei né? Sempre morri de vontade, então me caiu do céu, fiquei super feliz. Querem ver o resultado? Ahh, e a fotógrafa, a Malu, é uma graça gente, super competente, Indicarei com certeza!!!!! Agora fiquem com um pouco do nosso ensaio!















Para contratar a Malu para o seu ensaio, ligue: (14) 3418-3108. 

Aniversariantes do mês

Olá, pessoal! Dando sinal de vida! E de vida corrida, aliás! Cuidar de 3 pequeninos é uma tarefa das mais difíceis, ainda mais assim, sozinha praticamente. Às vezes o pai ajuda um pouco, mas fica o tempo todo fora de casa. A tarefa mais pesada é minha mesmo e ponto. Ando cansada e muito sem tempo. Sei que tinha muita gente que me seguia e que aguardava sempre pela nova postagem, mas e o tempo? E cabeça para pensar? E ânimo? Não tem, embora eu quisesse tanto estar mais presente! Mas vamos lá, como vocês devem saber, tenho 3 meninos e dois deles são nascidos em dezembro. Miguel no dia 10 de dezembrode 2010 e o Arthur, veio no ano de 2013, dia 15 do mesmo mês. Neste ano, fiz uma festinha para cada um na escolinha. Miguel escolheu o Homem de Ferro para o tema do bolo, já o menor quis o Relâmpago McQueen.
Quem me conhece sabe que eu gosto de fazer tudo, ou pelo menos quase tudo. É sempre um prazer e eu posso colocar muito mais amor em todos os detalhes, que por mais simples que possam ser, são feitos com muito zelo.
Vejam só, aqui é do Miguel, a festinha na sala de aula com sua turminha (aliás, que ano que vem já não estarão mais juntos) e o bolo tão desejado

Agora já são 6 anos!


Dias depois foi a vez do Arthur, também junto de seus amiguinhos e com o tema que escolheu, o carro mais veloz do planeta para comemorar seus 3 aninhos!



Por hoje é só pessoal! Logo tem mais algumas coisinhas que rolaram em 2016. Bjos a todos e um feliz 2017!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Lambendo minhas crias

Didi foi mamãe...

E de novo...

E de novo...

Mãe de três, com orgulho!

A polêmica da pomada para assaduras

Oi, meninas! Tudo bem? Sinto que estou em dívida com o blog e com vocês, mas imaginem o pegapacapá que é aqui em casa com 3 meninos!
Mas hoje enquanto estava ainda na cama, estava pensando sobre essa maledeta pomada de passar na bunda da bebezaiada rs. Tem quem use e não abra mão. Eu tenho pavor da bichinha. Vou contar por quê. (já vou avisando que não é merchand e eu não ganhei nada por isso, apenas experiência de mãe, viu?)
A pomada para assaduras é um acessório clássico na bolsa das mamães desde muito tempo. As mais conhecidas (não posso citar nomes senão rola porrada) são aquelas que deixam o popozão bem branco e gorduroso. Gente, o que é aquilo! Duro até pra tirar!
Desde meu primeiro filho, passei por ótimos pediatras e eles me convenceram desde então que a melhor prevenção contra as temidas assaduras é a higiene. Manter a fralda o mais limpa possível, limpar bem o bumbum e as zonas adjacentes, eliminando resquícios de cocô ou xixi. Pronto! Deixar a pele respirar, sem aquela lambuzeira toda! Aliás, essas pomadas podem até criar uma barreira entre a pele e os cocozaços da vida, mas também ajuda no atrito entre as buzanfas, ajudando até a assar mais. Faça o teste em você, meu bem! Bota pomada no meio da bunda e anda pra você ver que delícia só que não.  Parece que quanto mais você usa, mais assadura o bebê tem.
Mas Adriana, você nunca usou pomada nos seus meninos? Claro que já usei! Inclusive essas que eu citei. E pra nunca mais, eu digo. Tenho sim, em casa, uma pomada para eventuais emergências (que raramente acontecem) e que é praticamente um milagre vendido em tubo. Essa pomada é um santo remédio e pode ser usada para uma série de outras coisas porque possui o poder de regenerar a pele. Estou falando de Bepanthol, que me foi apresentado por uma pediatra amiga e eu engatei com ele um relacionamento de amor. O tubinho está sempre lá e embora tenha precisado dele pouquíssimas vezes (lembra do lance da higiene rígida), nunca me deixou na mão. Repito, não é merchand e eu não ganhei nada por isso, mas como mãe eu acho válido dividir experiências boas e ruins, e eu vim falar sobre isso. Pode ser que existam mamães de primeira viagem cheias de dúvidas e eu indicaria sem medo. Eu não preciso quase nunca usar pomada, mas tem bebê com pele mais sensível que assa mesmo com toda higiene do mundo, vai entender... Afinal, bebês não vêm com manual de instrução e nem são iguais uns aos outros, mas algumas dicas valem para todos!
Um beijo da Didi pra vocês!


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Pra guardar de lembrança...


O nascimento de Davi - Relato de parto


A gestação transcorreu sem maiores contratempos. Apesar das dores e desconfortos, a pressão arterial se manteve perfeita e o diabetes gestacional não deu as caras. Tanto melhor. Porém em todas as USG's realizadas, víamos que Davi seria um bebezão. Algumas vezes, a vontade de ter um parto normal cedia lugar à frustração, porque ele resolveu quase na reta final, ficar sentadinho. O médico responsável pelo exame dizia que ele dificilmente viraria, tanto pelo tamanho quanto pelo espaço disponível para a manobra. Mas Davizinho foi astuto e sorrateiro, virou-se mesmo assim.
Estava prestes a entrar na 40ª semana de gestação e não sentia nenhum sinal de que ele viria ao mundo, mas comecei a sentir tantas dores na pelve que mal conseguia me mover dentro da minha própria casa. E algo começou a me perturbar, lá dentro. Coração de mãe, sabe? Resolvemos marcar uma nova USG para a terça-feira, dia em que eu estava com 39 semanas e 4 dias de gestação. No exame, constatamos mais uma vez que Davi seria bem grande. Mas também que tinha a circular de cordão no pescoço, coisa que havíamos visto em outros exames. Mas o pior mesmo foi saber que não tinha quase líquido amniótico e que seu coraçãozinho estava muito acelerado. Poderia a qualquer momento entrar em sofrimento fetal. O ultrassonografista aconselhou uma interrupção ainda naquela semana.
Saí da clínica direto pra maternidade. Como não fiz pré-natal particular, meu parto seria pelo SUS, com o plantonista que a sorte me mandasse. Só que eu não sou mulher de acreditar em sorte. Prefiro fazer a minha, não espero cair do céu. Mesmo porque, valha-me Deus, a Santa Casa está lotada de médicos chulé, não queria de maneira alguma cair nas mãos de um deles. A partir de então, pesquisando com pessoas que tinham contato lá dentro, descobri que no dia seguinte estariam os melhores médicos da maternidade fazendo plantão. Definimos eu e o Flávio: a quarta feira seria o dia D.

Com todos os preparativos finalizados, aguardei o dia seguinte. O Flávio ainda saiu para trabalhar pela manhã e perto do almoço retornou. Saímos de casa nós 4: Flávio, os meninos e eu. As crianças ficaram na sogra, eu e ele seguimos para a maternidade. Eu com o coração na mão me questionando se estava fazendo o correto.
Cheguei no hospital fazendo cara de dor. Estava fingindo, obviamente, mas precisava me infiltrar ali, conseguir um pouco de atenção. Fui encaminhada para o andar da maternidade, depois de uma longa espera fui chamada pela médica plantonista, a mesma que cuidou de mim nas gestações anteriores. Estudou meus laudos, me ouviu e no exame clínico, constatou que eu tinha 3 cm de dilatação. Fez uma manobra ali mesmo, o descolamento de membrana. E me mandou para um exame de cardiotocografia. Gente, e não é que imediatamente comecei a sentir cólicas e mais cólicas? Eram contrações! Entrei ali mesmo em trabalho de parto. Com o resultado da cardiotocografia, a médica veio me procurar e comunicou que eu seria internada. Meu Davi chegaria logo! Vesti meu camisolão, a sensação de ir para o abate era eminente. Eu jurava de pé junto que enfrentaria uma cesárea! E as dores, ahhh, cada vez mais intensas e próximas. Não demorou muito e as contrações vinham a cada minuto, terríveis, junto com os puxos. Em menos de duas horas eu estava banhada em suor e morrendo de dor. Muita dor!

Chamei a enfermeira, comuniquei os "puxos" e ela foi até a médica que faria meu parto. Logo pediu para me ver. Entre as enfermeiras, o comentário geral era de que eu iria para o CO, faria uma cesárea. Eu com tanta dor, o que mais queria era que tudo acabasse logo, não importava mais o tipo de parto. Mas a médica assim que me examinou constatou 6cm de dilatação e me mandou para a sala de pré-parto, onde já fui ficando peladona e me metendo sob uma ducha quentinha. O Flávio me acompanhando sempre, acho que estava meio desnorteado mas em momento algum saiu do meu lado. Lembro de muito pouca coisa desde então. Acho que a dor muito forte me fez de alguma forma sofrer alguns lapsos de memória.
Lembro que deitada na maca, gemia e urrava, os puxos vinham e eu forçava. A médica por sua vez, forçava o colo do útero, dizia que era pra ajudar, mas eu urrava ainda mais de dor. Ela pedia força, eu agarrava nas minhas próprias coxas e empurrava, empurrava... clamava por anestesia e ela se negou dizendo que eu estava indo bem. Estourou minha bolsa, pediu mais força. Até que senti o tal do círculo de fogo - quando o bebê finalmente coroa - algo que não senti no parto do Arthur por estar anestesiada.  Foi nesse instante que me bateu o desespero, afinal não estava na sala de parto e eu teria que andar até lá. Gritei, perdi o acesso do soro, saí andando com as pernas abertas e segurando lá embaixo, morrendo de medo do Davi cair de dentro de mim. O Flávio conta que parecia Macunaíma hahahaha.
Lembro de me ajeitar na mesa de parto, naquela posição maldita de frango assado, toda suja de tudo quanto é coisa que vocês podem imaginar (eu disse tudo) com a dignidade enfiada na bunda. Lembro da médica anunciando a maldita episiotomia e eu dizendo que não. Lembro ainda de ouvi-la dizer: na próxima força, ele sai. E em segundos, o puxo veio e eu senti Davi escorregar todinho pro lado de fora. A enfermeira me mostrou aquele pacotinho choroso e logo botei a placenta pra fora. Fiquei ali sendo costurada enquanto cuidavam do meu meninão. Incrível como toda a dor passou e como a minha consciência retornou. Logo ele veio pros meus braços, todo empacotadinho e juntos fomos para o quarto. Em cerca de uma hora, estava já tomando banho e cuidando do Davi. As horas que se passaram depois rendem outro capítulo, que eu chamarei de: Sobrevivi. Sim, porque ficar sozinha, recém parida, sem ajuda, é realmente questão de sobrevivência... Mas deixa para outro post, agora quero mesmo é babar no meu príncipe!

Hoje faz 15 dias!!!!










quarta-feira, 28 de outubro de 2015