Olha, a minha GO que nem venha mais com essa história de fazer exame. Eu corro. Eu morro. Eu subo no touro! Quanto sofrimento!
Cheguei em casa agora a pouco. O exame de curva glicêmica foi a coisa mais maldita que já vi, credo.
Primeiro, que passei metade da madrugada em claro, com vontade de fazer xixi, e eu não podia, já que era necessário levar o xixi da manhã pro laboratório, e se eu fosse ao banheiro às 3 da manhã, não seria nada bom... Mas quando bateu 6 da matina, levantei correndo e fiz xixi para uns 30 exames...hahahah... Estava indo automaticamente para a cozinha tomar meu café, mas Flávio me lembrou que eu precisava do maldito jejum. Contrariada, me vesti e saí, morta de fome, maridão sempre presente, fomos para a "câmara de tortura".
Primeiro, que passei metade da madrugada em claro, com vontade de fazer xixi, e eu não podia, já que era necessário levar o xixi da manhã pro laboratório, e se eu fosse ao banheiro às 3 da manhã, não seria nada bom... Mas quando bateu 6 da matina, levantei correndo e fiz xixi para uns 30 exames...hahahah... Estava indo automaticamente para a cozinha tomar meu café, mas Flávio me lembrou que eu precisava do maldito jejum. Contrariada, me vesti e saí, morta de fome, maridão sempre presente, fomos para a "câmara de tortura".
Cheguei no laboratório às 7:00, retirei uma senha e esperei.
7:50, uma primeira coleta. Aquilo parecia linha de produção, a enfermeira do box 1 era uma cavala. Doeu muuuuito, e na minha boca, dava para ler um "filha da p***" que eu ensaiei soltar mas saiu sem a voz. Me levantei e quase beijei o chão. Eita, que zonzeira! Fui encaminhada para uma saleta com uma maca e uma cadeira. Deitei na maca e a coisa ficou preta. Não tinha posição. Tudo doía. Faltava o ar. Tontura.
Chegou um segundo enfermeiro e confirmou meu nome. Me deu um copão com um tal de dextrosol, horrível, parecia uma limonada muito açucarada e velha. Aquela porcaria queimava minha garganta e meu estômago e segurar aquilo dentro da barriga foi um esforço hercúleo. Ao primeiro gole, pensei: "exagero, não é tão ruim assim." Mas conforme fui bebendo percebi que realmente, aquilo é infernal. Nunca mais tomo Sprite na vida!
Chegou um segundo enfermeiro e confirmou meu nome. Me deu um copão com um tal de dextrosol, horrível, parecia uma limonada muito açucarada e velha. Aquela porcaria queimava minha garganta e meu estômago e segurar aquilo dentro da barriga foi um esforço hercúleo. Ao primeiro gole, pensei: "exagero, não é tão ruim assim." Mas conforme fui bebendo percebi que realmente, aquilo é infernal. Nunca mais tomo Sprite na vida!
8:10 - Segunda furada, a mesma enfermeira com a mão de tijolo. Vi estrelinhas, ou melhor, vi o cometa Halley passando dentro da sala. Awww, que grosseirona!
Aí precisava esperar mais ainda. Tontura, falta de ar e nó na garganta. Eu arrotava aquela limonada vencida, chorava de dor nas costas e no pé da barriga. Meus dois braços picados. Ó dia!
8:40 - Apareceu um enfermeiro que eu havia rezado para não ter o desprazer de cair com ele, o do box 2 com "cara de fuinha", e ele justamente foi até minha salinha. O homem tem mão de bigorna. Arrancou sangue com a seringa e depois que ela saiu, sangrei mais ainda. Que dor! Passei mal, pra variar.
Precisava daí esperar mais uma hora e às 9:40 o Sr. Bigorna voltou e me furou pela quarta vez. Fim de carreira, ele caprichou e furou praticamente em cima do segundo furo. Isso porque avisei para tomar cuidado... Pensei que estaria livre... mas o cara de fuinha me deu outro potinho de coleta de urina. Mais xixi. Disse que seria para confirmar o resultado do sangue.
Fazer xixi como? Não tinha mais o que soltar! Não tenho nem idéia de onde encontrar minha bexiga a essa altura do campeonato. Tudo aqui é Miguel e mais Miguel. Sem falar na localização do banheiro, bem onde fica a fila do abate, a platéia toda ali fora enquanto você tenta lá dentro. Eu bloqueio com o vozerio. Nem que eu esteja explodindo de vontade, imagina sem vontade alguma.
Tomei um copo de água... me tranquei no banheiro... nada. Foram 20 minutos lá dentro usando todo tipo de técnica, mas nada. Do lado de fora, um conversê danado, pititi patatá. Saí frustrada com o pote embaixo do braço, todo mundo me olhando. Voltei pra minha salinha, bem P da vida. Tomei mais água. Voltei pela segunda vez pro WC, fechei os olhos e os ouvidos, me concentrei e lá fiquei... finalmente consegui. Quase nada, mas acho que deu. Entreguei a encomenda pro enfermeiro e sumi, jurando nunca mais pisar ali.
Não me deram um lanche, nada. Falta de amor com próximo, sabe? Em algumas horas, eu tomei mais picada do que tomei na gestação inteira, e eu espero de coração que o resultado, que sai amanhã, seja favorável. Imagina eu tendo que entrar agora noutro regime pior, o de diabetes! Ou tomando insulina. É demais pra mim!
Não me deram um lanche, nada. Falta de amor com próximo, sabe? Em algumas horas, eu tomei mais picada do que tomei na gestação inteira, e eu espero de coração que o resultado, que sai amanhã, seja favorável. Imagina eu tendo que entrar agora noutro regime pior, o de diabetes! Ou tomando insulina. É demais pra mim!
Vamos esperar, torcer.
Eu queria mostrar o adesivo para carro que mandamos fazer para o Miguel, mas além de o maridex estar com o carro, eu também estou morrendo de dor nos dois braços. Vou me deitar. Mais à noitinha eu retorno!
Um comentário:
Que pessoal cruel... nem um lanchinho te deram!
Ó, comprei o bebê conforto tb, quando vc receber me diz? Não gosto muito de comprar coisas na net sabe, dá um medinho.
Ha, depois quero ver o adesivo sim, quero fazer pro nosso tb.
bjo!
Postar um comentário